O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é conhecido por milhões de brasileiros. Porém, não são todos que estão sabendo sobre o impacto sofrido pelo programa recentemente e que deve afetar diretamente no bolso da população. Fique atento(a) para mais informações abaixo.
O FGTS carrega consigo a responsabilidade de garantir ao empregado uma poupança financeira que poderá ajudar em situações complicadas, como é o caso de uma demissão sem justa causa. Em casos como este, o cidadão é permitido sacar parte do seu caixa para suprir com as necessidades financeiras.
O Fundo de Garantia é garantido somente aos trabalhadores que exercem a sua profissão em regime CLT. Ou seja, os trabalhadores formais e que possuem a carteira de trabalho assinada possuem este direito. Entretanto, uma notícia sobre o FGTS chocou todos que são participantes do programa financeiro.
A Caixa Econômica Federal avisou aos seus clientes sobre um calote financeiro realizado com fundos do FGTS. O levantamento consta que 80% do capital emprestado para os cidadãos, de grande maioria endividada e sem a possibilidade de pagamento, não foi pago ao banco.
Isto deverá ser sentido pelo povo brasileiro, mesmo aqueles que não fizeram parte desta situação. O problema está sendo gerenciado pela atual gestão, mas veio de um projeto assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda em 2022, chamado de Programa de Simplificação do Microcrédito Digital.
O que o FGTS tem a ver com a situação?
Apesar do FGTS ser um programa à parte da Caixa Econômica Federal, a gestão do governo anterior fez uso do capital armazenado pelo FGTS. Ou seja, fundos do FGTS foram utilizados para movimentar R$3 bilhões para 3,86 milhões de clientes. Até então, 80% desta verba segue em aberto.
Isto vai prejudicar os cidadãos porque a verba utilizada vinha diretamente das contribuições realizadas pelos trabalhadores. Portanto, aquele dinheiro não pertencia ao governo, e sim ao povo brasileiro. Em sua rede social, a presidente da Caixa, Rita Serrano, deu a sua opinião sobre o acontecimento.
“contestável, implementada às vésperas das eleições de 2022 e com um apelo excessivo ao endividamento da população vulnerável”