O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é bastante conhecido pela população brasileira. Porém, existe uma modalidade do programa, que é o Saque-aniversário. Ele está sujeito à mudanças por parte do governo federal. Confira agora o que deve acontecer com a modalidade de saque.
O Saque-aniversário do FGTS é uma modalidade de saque que vem sendo alvo direto de críticas por parte do ministro do trabalho, Luiz Marinho (PT). O ministro afirma que a modalidade não faz bem para os cidadãos e que pode não estar sendo utilizada da melhor forma possível.
Isto porque o intuito do Fundo de Garantia, como o seu próprio nome já diz, é servir como segurança financeira para o cidadão que exercia a sua profissão de maneira formal, com a sua carteira de trabalho assinada, e acabou sendo demitido sem justa causa.
Em momentos complicados como este, o FGTS aparece para proteger o trabalhador e sua família. Porém, em 2020, o governo Bolsonaro criou uma modalidade que permitia o saque de parte do saldo na conta no mês do seu nascimento.
Ou seja, esta criação distanciou os brasileiros e o FGTS da sua real intenção. Por isso, Luiz Marinho (PT) já vem formulando ideias e projetos para que o saque-aniversário seja extinguido e, na pior das hipóteses, limitado. O desejo principal do ministro é fazer com que esta modalidade não seja disponibilizada.
O que o Saque-Aniversário do FGTS faz com os beneficiários?
O que é relatado, mas poucas pessoas sabem, é que a partir do momento em que o cidadão decide trocar a modalidade de saque do FGTS, indo do saque-rescisão, onde o trabalhador saca quando é demitido, e alterando para o saque-aniversário, é necessário esperar um período de 25 meses para retornar.
Confira agora trechos de fala dita pelo ministro do trabalho, Luiz Marinho (PT), sobre o tema saque-aniversário e também sobre o FGTS:
“Quem perdeu o emprego nesse período e aderiu ao sistema, hoje, implora para que a gente resolva, pois não perceberam que entraram numa armadilha. Precisamos alertar o conjunto dos trabalhadores a respeito disso, ou, do contrário, só nos momentos em que mais precisam é que se darão conta que gastaram sua poupança e, talvez, de forma inadvertida.”
Sobre como o FGTS deveria estar sendo utilizado, o ministrou deixou a sua opinião:
“É evidente que a aprovação do arcabouço, na medida em que retira os desafios do caminho, abre-se espaço para ter maior sensibilidade para criar junto ao parlamento para salvar o fundo de garantia, porque do jeito que está indo ele perderá em curto espaço a condição de ser um fundo público para o financiamento do Minha Casa, Minha Vida, da Habitação e do Saneamento.”