URGENTE! Pausa no Bolsa Família pega novo grupo de surpresa

O Bolsa Família pode ser suspenso para uma parte da população que hoje o recebe. O pedido de paralisação vem do Ministério do Trabalho, comandado por Luiz Marinho. A ideia é incentivar o trabalho das pessoas que hoje recebem o benefício assistencial, mas que devido a nova remuneração não poderão mais recebê-lo. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) entrou na negociação.

URGENTE! Pausa no Bolsa Família pega novo grupo de surpresa
URGENTE! Pausa no Bolsa Família pega novo grupo de surpresa (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

Luiz Marinho tem recebido pedidos de cafeicultores para que haja suspensão temporária do Bolsa Família, a fim de que o público que o recebe possa atuar no campo. Os ministros Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e Wellington Dias do MDS, estão participando das negociações que tratam desse tema.

Segundo produtores, um dos motivos para a escassez de mão de obra é que beneficiários não querem ter o auxílio cancelado, sendo que o pagamento pelo serviço nas lavouras ocorre apenas durante o período da colheita. Ou seja, não compensa para os trabalhadores abandonar o programa social para trabalhar por um curto período de tempo. 

A ideia é de que eles possam ter seu Bolsa Família suspenso apenas no período em que estiverem trabalhando nas lavouras. Assim que encerrar a necessidade de mão de obra naquela região, essas pessoas poderiam voltar a receber a ajuda financeira social normalmente. Pelo menos na teoria essa seria uma regra benéfica tanto para o empregador, como para o funcionário.

Quem está no Bolsa Família não pode trabalhar?

Na verdade, as regras do Bolsa Família não indicam necessariamente que ninguém do grupo familiar pode trabalhar. Mas sim que caso a renda mensal daquela família ultrapasse R$ 218 por pessoa no mês, eles serão cortados. Quando alguém passa a receber uma remuneração de pelo menos R$ 1.320 que é o atual salário mínimo, automaticamente a renda da família sobe.

Por isso muitas pessoas preferem a informalidade, trabalhando sem registro em carteira para que consigam somar a ajuda do poder público e um outro salário. No entanto, abrem mão de receber benefícios trabalhistas. A ideia é de que atuando temporariamente nas lavouras, eles possam inclusive contribuir para a Previdência Social. 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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