Dentre os principais programas cedidos pelo governo federal, é possível dizer que o Bolsa Família está na prateleira de cima das prioridades do governo Lula. Com isto, existem muitos cuidados e requisitos para integrar o programa. Mesmo assim, ainda é possível que ele seja suspenso para algumas pessoas; confira.
O Bolsa Família é um programa social voltado para as famílias que estão vivendo uma situação de vulnerabilidade social e econômica. Para amparar estas famílias, o governo Lula estabeleceu o pagamento mensal de um benefício. Inclusive, no início do ano, o presidente Lula (PT) anunciou o aumento do valor para R$600.
Além disto, foram inseridas diversas formas de receber pagamentos extras do benefício. Entre elas, estão para as famílias que possuem filhos(as) entre 0 e 6 anos, podem receber uma parcela extra de R$150 por filho(a). Já no caso de filhos(as) entre 7 e 18 anos incompletos, a parcela extra será de R$50.
A parcela extra de R$50 também é válida para famílias que possuem gestantes e nutrizes (mulheres que estão amamentando) em seu núcleo. Com estes aumentos, no mês de maio, a média de pagamento do Bolsa Família chegou em R$672,45; este é o maior valor pago, em média, da sua história.
Mesmo assim, o governo continua aplicando mudanças em seu programa, como a que está sendo estudada neste momento. Em parceria do Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Trabalho e Governo Federal, o Bolsa Família pode ser suspenso para uma classe específica de trabalhadores.
Confira quem poderá ter o seu Bolsa Família suspenso
Após diálogo com os trabalhadores da área do cultivo, o governo estuda aplicar uma suspensão temporária para os trabalhadores que exercem a sua profissão de forma esporádica. Ou seja, não vivem o tempo todo na roça, mas vão para lá quando há oportunidade e está em tempo de colheita.
Para este setor, cria-se uma situação de pressão pois eles acabam sendo desvinculados do Bolsa Família, ficam sem receber o benefício, mas o trabalho que o cidadão está indo não é permanente. Então, quando a lavoura acaba, ele retorna à sua localidade e fica sem receber do serviço e do benefício social.
Também é estudado pelo Ministério do Trabalho a possibilidade deste serviço temporário em lavouras e colheitas possa contribuir para o cidadão como tempo de contribuição e comece a valer para o trabalhador obter a sua aposentadoria.