O famoso programa de moradia popular do país voltou a funcionar nesse ano. O Minha Casa Minha Vida que foi criado em 2009 recebeu novidades durante o seu relançamento feito no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Agora, a promessa é de retomar obras paradas, construir novos condomínios, permitir o fim do aluguel principalmente para famílias com renda de até R$ 2,6 mil.
Desde que o Minha Casa Minha Vida foi recriado em fevereiro desse ano, o governo federal tem anunciado algumas novidades para o público atendido pela faixa 1. Trata-se das famílias cuja renda mensal é de até R$ 2.640, soma de dois salários mínimos no mês. O entendimento é de que nos últimos anos esse grupo recebeu menos benefícios, precisando priorizar o aluguel do que a compra da casa própria.
Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro era o Casa Verde e Amarela que funcionou no país. Houve queda no investimento para faixa 1 e prioridade para diminuir as taxas de juros no financiamento, mas para imóveis já prontos e a venda no mercado imobiliário. A ideia agora é permitir que o grupo mais pobre receba condições mais vantajosas para comprar a casa própria.
Dessa forma, essas pessoas poderão abandonar o aluguel e finalmente usar parte da sua renda para comprar a casa própria no Minha Casa Minha Vida. A expectativa é de que até 2026, fim do mandato de Lula, pelo menos dois milhões de casas sejam financiadas e entregues.
Benefícios do Minha Casa Minha Vida para o fim do aluguel
As novidades sobre o Minha Casa Minha Vida estão sendo lançadas aos poucos. A Pasta responsável pelo programa é o Ministério das Cidades, e que está em acordo com algumas frentes, inclusive com a iniciativa privada, para conseguir colocar em práticas as propostas para esse projeto.
O programa foi uma promessa do presidente Lula, e ganhou destaque inclusive no seu discurso de posse. Até o momento as informações indicam que as famílias com renda mensal de até R$ 2.640 terão benefícios como:
- Subsídios de até R$ 170 mil por imóvel (parte paga pelo poder público);
- Possibilidade de zerar o valor de entrada (essa proposta depende de uma parceira com as prefeituras e governos estaduais);
- Taxas de juros mais vantajosas do que as demais faixas;
- Maior prazo de pagamento;
- Retomada das obras de construção de condomínios que estavam paradas;
- Reconstrução de prédios públicos a fim de usá-los para aluguel social.