O programa habitacional Minha Casa Minha Vida voltou a funcionar no país nesse ano, depois do lançamento de uma Medida Provisória. O programa que havia sido substituído pelo Casa Verde e Amarela foi relançado, e trouxe junto consigo algumas novidades. A ideia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é beneficiar principalmente as pessoas que vivem de baixa renda.
![Minha Casa Minha Vida anuncia NOVAS VANTAGENS para quem recebe até R$ 2.640](https://fdr.com.br/wp-content/uploads/2023/03/financiamento-caixa-economica-federal-minha-casa-minha-vida-apartamentos-governo-federal-fdr-direitos-renda-750x422.png)
Um dos principais pontos trazidos pelo próprio presidente Lula, como pelo Ministério da Cidades, responsável pelo Minha Casa Minha Vida, são os benefícios para famílias de baixa renda. A ideia é garantir bons investimentos nesse público, a fim de que consigam o financiamento popular com juros mais baixos e melhores condições de pagamento.
O primeiro ponto trazido pelo governo foi aumentar a renda mensal das famílias que se encaixam na Faixa 1, aqueles que receberão mais ajuda. O valor que antes era limitado a R$ 1,8 mil por mês, agora passa a ser de R$ 2.640 por mês, quantia igual a dois salários mínimos. Não existe uma renda mínima exigida, mas é preciso considerar os valores de financiamento para aprovação.
Outros pontos também anunciados trazem o retorno das construções de novos imóveis pelo Minha Casa Minha Vida, contando com a ajuda das prefeituras. Esses condomínios serão construídos com novos parâmetros, e os imóveis neles presentes serão vendidos a um custo abaixo do mercado e com subsídios de até R$ 170 mil.
Minha Casa Minha Vida vai oferecer aluguel social
A mais recente novidade anunciada pelo poder público é o oferecimento de aluguel social por meio do Minha Casa Minha Vida. Para isso, a previsão é de que no segundo semestre desse ano seja lançado o “Minha Casa Retrofit”, um novo projeto que pertence a esse programa, mas contará com outras regras.
A proposta do Ministério da Cidades é usar prédios recuperados como unidades habitacionais de aluguel social para grupos vulneráveis, principalmente pessoas da terceira idade. Isso significa contar com a ajuda das prefeituras para recuperação desses prédios que hoje estão abandonados, e depois oferecer os seus imóveis para pessoas de baixa renda.
Um mapeamento dos edifícios públicos passíveis de reforma nas capitais e grandes cidades foi solicitado à Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Segundo informações da Pasta à CNN, essa proposta está em discussão, mas técnicos a enxergam com bons olhos. Isso porque, poderiam aproveitar da infraestrutura já existente nos centros urbanos, como rede de transportes e de saneamento básico.