Bradesco está de olho em nova tecnologia que pode REVOLUCIONAR serviços

O Bradesco é um dos principais bancos do país e está sempre em busca da inovação para manter seus clientes sempre atualizados com as novidades. O banco agora está testando uma nova ferramenta que promete revolucionar os serviços oferecidos.

Bradesco está de olho em nova tecnologia que pode REVOLUCIONAR serviços
Bradesco está de olho em nova tecnologia que pode REVOLUCIONAR serviços (Imagem: FDR)

Trabalhando com inteligência virtual há dez anos, o Bradesco testa agora a grande novidade do momento: o ChatGPT, da OpenAI.

Bradesco e o ChatGPT

O ChatGPT, tecnologia que promete revolucionar o mercado, está sendo testado pelo Bradesco. No entanto, de acordo com o head de inovação do banco, Fernando Freitas, ainda levará um tempo para que tecnologia chegue até os clientes.

“Nós usamos IA de forma escalável nos últimos cinco anos. Hoje, em toda camada de atendimento com o cliente temos aplicação da tecnologia. Além disso, a parte de autenticação também é feita por meio de IA, principalmente no reconhecimento facial. Mais de 90% da nossa análise de crédito também já é feita via algoritmos. De maneira geral, toda parte operacional e contratação tem IA para os ajudar com ganho de eficiência, principalmente”, disse ele em entrevista à Forbes Brasil.

Uso do inteligencia artificial no Bradesco 

O executivo explicou também como é feito o uso da inteligência artificial na instituição. “A aplicação do Bradesco na BIA, por exemplo, é feita através do Watson, da IBM. E ela funciona, principalmente por intenção.  Ou seja, toda a base de conhecimento é treinada por nossos profissionais. Eu sei, dado a pergunta do cliente, que resposta eu vou dar. E eu controlo essa resposta. No caso da OpenAI, são modelos de IA generativa que eu não controlo”, disse ele à Forbes.

Velocidade da tecnologia impressionou 

Fernando disse ainda que a rapidez com que a IA generativa passou a ser testada e estudada surpreendeu. Ele diz que ChatGPT possui uma incrível capacidade pela entrada e saída de texto de maneira muito casual e que boa parte das pessoas começou a interagir com a tecnologia.

“Neste momento, o Bradesco entende o potencial do GPT3 e GPT4, compreendendo em quais casos isso faz sentido. Já existem casos práticos, mas dentro de casa. Para os clientes ainda não estamos confortáveis. Hoje, nossa camada de teste do ChatGPT envolve ouvidoria e área de operações. Usamos as ferramentas da OpenAI, por exemplo, para conseguir transformar reclamações em textos resumidos e que aumente a eficiência”, disse ele na entrevista.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.