INEP dá calote envolvendo ENEM; entenda

Profissionais que trabalham na correção das redações do ENEM 2022 relatam não ter recebido pelo trabalho ainda. Nas notas e espelhos da redação já foram divulgados, mas, o pagamento ainda não caiu na conta dos trabalhadores. Entenda melhor o que está acontecendo.

INEP ainda não pagou pelas correções das redações do ENEM 2022. Entenda o que está acontecendo
INEP ainda não pagou pelas correções das redações do ENEM 2022. Entenda o que está acontecendo (Imagem: FDR)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) já se prepara para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2023. No entanto, aparentemente a aplicação do ENEM 2022 ainda não foi totalmente encerrada, já que profissionais ainda não foram pagos.

Esse não é o primeiro problema sobre pagamentos envolvendo a aplicação das provas, em fevereiro desse ano, profissionais que atuaram como fiscais também reclamaram sobre atrasos no pagamento.

Atrasos no pagamento do ENEM 2022

Os avaliadores encerram as correções das redações em janeiro desse ano, agora, já em abril, ainda não foram pagos pelo trabalho realizado.

O pagamento dos corretores das redações do ENEM é de responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas, que é licenciada pelo Ministério da Educação.

O repasse da verba para a FGV é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em nota a Fundação afirmou ainda não ter recebido o dinheiro.

A Fundação Getulio Vargas informa que, em função de pendências provenientes da gestão do Enem de 2022, ainda da administração passada, até a presente data não recebeu os valores referentes à correção das redações do exame”, informou a FGV em nota.

A previsão é de que o repare para os corretores seria feito no dia 30 de março, quase um mês depois e eles ainda aguardam.

A Fundação também afirmou que atual gestão do INEP tem se esforçado para cumprir o compromisso assumido pela gestão anterior.

A nova direção do Inep está empenhada em solucionar, permitindo, com isto, que a FGV conclua, no menor prazo possível, o pagamento dos revisores que atuaram nas referidas correções”, afirma a nota.

O MEC e o INEP não se pronunciaram ainda sobre os atrasos nos pagamentos.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.