Muitas universidades acabaram adotando o SiSU como forma principal de ingresso em seus cursos de graduação. Agora, uma importante universidade federal do Rio Grande do Sul tomou uma importante decisão em relação ao vestibular. Entenda melhor!
O Sistema de Seleção Unificada (SiSU) acabou, ao longo dos anos, se tornando a principal porta de entrada em cursos superiores de instituições públicas. Inclusive, muitas decidiram substituir o seu vestibular por essa forma de ingresso e agora fazem o caminho inverso.
Em votação realizada na última quarta-feira, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) decidiu pelo retorno do vestibular e do seu processo seletivo seriado.
No entanto, o SiSU não será abandonado pela instituição.
UFSM retoma vestibular e Processo Seletivo Seriado
A votação aconteceu após pedido de vistas do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que foi rejeitado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
O CEPE é formado por 55 integrantes – professores (70%), alunos (15%) e técnicos (15%).
A ideia é fazer essa transição de forma gradual, para o próximo ano, por exemplo, está previsto que 70% das vagas serão destinadas ao SiSU e 30% garantidas ao vestibular.
Gradualmente, pelos próximos três anos, a UFSM irá implementar a medida até atingir, em 2026, o quantitativo de 30% das vagas destinadas ao vestibular, 40% através do processo seriado e 30% através do SiSU.
“A gente está diversificando a forma de ingresso na universidade, tentando qualificar esse processo”, afirma o reitor Luciano Schuch.
Para o DCE, a decisão deve diminuir o ingresso de estudantes de outras localidades, o que era “facilitado” através do Sistema de Seleção Unificada.
Estudantes que também eram a favor da manutenção das vagas exclusivamente pelo SiSU estavam ocupando o campus da instituição desde a semana passada, inclusive, ocuparam o prédio da reitoria na última segunda-feira.
“Na segunda-feira, estudantes também ocuparam a Reitoria e o nono andar e a sala dos conselhos, impedindo que fizéssemos a reunião naquele momento”, comenta o reitor.
A mobilização deve continuar entre os estudantes, mesmo após a aprovação da volta do vestibular.
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