Camilo Santana, o atual ministro da Educação, afirmou que deseja criar uma linha de financiamento para a construção de escolas em todo o país. Esta linha, que usaria recursos do MEC (Ministério da Educação), será criada para proporcionar condições estruturais para que jovens e crianças aprendam melhor.
Santana afirmou que neste momento a prioridade do governo é a de garantir que obras ligadas à educação continuem, com a manutenção do pagamento, e a retomada de construções que estavam paralisadas.
“Temos escolas no Brasil que não têm banheiro, que não têm energia. Nós temos escolas no Brasil muito precárias. A minha ideia é lançar uma linha de crédito, de financiamento, de recursos do Ministério para garantir. Como eu quero que uma criança aprenda bem, se alfabetize, como quero que um jovem aprenda, se a condição da escola dele é precária? Precisamos dar essas condições”, disse ele, segundo o Diário do Nordeste.
Educação no foco
O ministro disse ainda que em breve deverá ser publicada a Medida Provisória que foca em obras inacabadas. Segundo ele, existem cerca de 4 mil obras nesta situação em todo o país. A finalidade desta medida é a de atualizar os preços das construções para que os prefeitos possam retomar convênios e terminar as obras.
“Porque é impossível um prefeito que está com obra há cinco anos parada concluir a obra com o mesmo valor daquela época. Então, vamos atualizar os preços e vamos permitir que esses prefeitos em todo o Brasil possam retomar os convênios”, disse ele, segundo o DN.
“O que queremos é garantir que as obras que tenham continuidade tenham um fluxo normal, as obras inacabadas ou paralisadas retomem, e aí lançar novos programas”, complementou.
Ele citou escolas em tempo integral e disse também que necessário construir novas unidades, fora a necessidade de reforma dos prédios de instituições da rede pública de ensino.
Ensino médio
O Novo Ensino Médio, que vem sendo alvo de críticas por estudantes e educadores, é um tema dentro de um grupo de trabalho do Ministério da Educação. “Fazer uma discussão para ver quais são os gargalos, quais são os erros que temos na implantação e vamos corrigir e construir um Novo Ensino Médio”, disse ele.