Alerta do Governo Federal: famílias unipessoais podem perder o Bolsa Família

Beneficiários do Bolsa Família estão preocupados com os futuros pagamentos. O Governo Federal emitiu um comunicado alarmante para aqueles que recebem os depósitos e vivem sozinhos. Essas pessoas correm o risco de perder o benefício se não tomarem as medidas necessárias.

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Alerta do Governo Federal: famílias unipessoais podem perder o Bolsa Família

Desde fevereiro, o Bolsa Família está passando por uma revisão rigorosa para identificar cadastros desatualizados e irregulares no programa. Embora haja rumores de que a revisão esteja focada na exclusão de famílias unipessoais, não há um grupo específico de segurados que seja alvo. Qualquer pessoa que não cumpra as regras de elegibilidade, seja ela uma família unipessoal ou não, pode ser afetada pela revisão cadastral. Essas medidas foram tomadas devido às fraudes envolvendo o benefício social.

As fraudes começaram com a criação do Auxílio Brasil na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O benefício era pago apenas ao titular da inscrição no Cadastro Único, limitado a uma única pessoa, independentemente das condições de vida da família. Com a expectativa de receber o Bolsa Família, várias pessoas criaram cadastros falsos, indicando famílias unipessoais.

FAMÍLIAS UNIPESSOAIS PODEM PERDER O BOLSA FAMÍLIA APÓS ESSE ALERTA DO GOVERNO FEDERAL

Quem pode receber o Bolsa Família?

Para ter direito ao programa, a renda mensal por pessoa da família não pode ultrapassar R$ 218. Por exemplo, uma mãe que cria sozinha três filhos pequenos, ganha R$ 800 por mês trabalhando como diarista. Como os filhos não trabalham, esses R$ 800 são a única renda da família. Dividindo R$ 800 (renda total) por quatro (número de pessoas na família), o resultado é R$ 200. Como R$ 200 é menor que R$ 218, essa mãe e seus três filhos têm direito a receber os depósitos do Governo.

Além disso, é preciso realizar o acompanhamento pré-natal, acompanhar o crescimento e desenvolvimento de crianças menores de 7 anos, manter a vacinação das crianças em dia, garantir que as crianças de 6 a 15 anos estejam na escola e, por fim, garantir que jovens de 16 e 17 anos estejam estudando. O não cumprimento desses compromissos pode levar à suspensão ou até mesmo à exclusão do programa.

Ariel FrançaAriel França
Jornalista especializado em Direito Administrativo, Gestão Pública e Administração Geral. Possui mais de uma década de experiência em produção de conteúdo para a internet.
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