Taxas de juros do Banco do Brasil são modificadas e devem impactar seu bolso

O Banco do Brasil, uma das principais instituições financeiras do país, passará a analisar as taxas de juros em linhas de crédito para pessoas jurídicas de forma automatizada, levando a chamada “hiperpersonalização”, isto é, o estabelecimento dos juros de modo mais personalizado. Saiba mais.

Para isso, o BB irá contar com diversos atributos, entre eles os dados compartilhados pelos clientes através do sistema Open Finance. 

Hiperpersonalização

Num primeiro momento, esta alteração será válida para operações de capital de giro, mas deverá atingir as demais linhas em breve. Este processo anteriormente era realizado por analistas de finanças. O BB projeta que, com esta mudança, a análise ficará mais amigável para as empresas e que conseguirá aumentar os negócios realizados.

“Esse é um diferencial exclusivo dos clientes PJ do Banco do Brasil: com a implementação da solução, já é possível atender o cliente de forma customizada sem abrir mão da agilidade, entregando em poucos minutos uma taxa sob medida para cada empresa”, disse em nota remetida ao Estadão, o gerente geral da unidade de Micro e Pequenas Empresas do banco, Alberto Martinhago.

“A hiperpersonalização de taxas PJ permite atender nossos clientes no momento em que eles precisam, com relacionamento próximo e pessoal, conectado ao que temos de melhor em tecnologia, entregando assim, um banco para cada cliente”, complementou o gerente geral da Unidade Analítica do BB, Rodrigo Vasconcelos, também ao Estadão.

BB e Open Finance

O Banco do Brasil vem usando os dados que recebe através do Open Finance para conseguir oferecer ofertas mais personalizadas para pessoa física, público que vem aderindo rapidamente ao sistema. De acordo com o banco, quase 90% dos seus clientes que compartilharam os dados no Open Finace já usufruem de benefícios e soluções conquistados através dos seus dados.

A adesão ao Open Finance tem crescido ao passo que uma quantidade maior de instituições  financeiras passam a fazer parte do sistema. Assim, ele se torna mais popular entre as pessoas.

No começo de fevereiro, de acordo com a governança do Open Finance, foram contabilizados 23,9 milhões de consentimentos. Dois meses antes, em dezembro do ano passado, essa quantidade era de 18,7 milhões. Grande parte são de pessoas físicas.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.