Trabalhadores negros vítimas de RACISMO podem lutar por seus diretos na justiça

Na última terça-feira, 21, foi comemorado o Dia Internacional da Lula pela Eliminação da Discriminação Racial. Mesmo com o passar do tempo e tamanha evolução, ainda hoje a data é extremamente importante, pois mostra que trabalhadores negros ainda são vítimas de racismo por todos os lugares. 

De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Trilhas de Impacto, 86% das mulheres negras já foram vítimas de racismo nas empresas em que trabalham. Um outro levantamento inédito, intitulado Mulheres Negras no Mercado de Trabalho, contou com a participação de 155 mulheres na faixa etária de 19 a 55 anos, cuja média prevalente foi entre 30 a 45 anos. 

Do total de participantes via LinkedIn, 50,3% possuem nível superior e pós-graduação ou especialização; 13,5% mestrado e doutorado; e 24,5%, ensino superior completo.

Suas áreas de trabalho são educação, recursos humanos, tecnologia da informação (TI) e análise de sistemas, telemarketing, relações-públicas, administração e comércio

Os números e especializações mostram que, o fato de os trabalhadores negros serem vítimas de racismo não se baseia em competência, grau de formação ou idade, mas sim e unicamente na cor da pele. Para a diretora-presidente da consultora, Juliana Kaizer, que também é negra, reforça que todas as entrevistadas possuem formação acadêmica.

“Isso, para mim, é um dado muito relevante, porque todas as mulheres entrevistadas têm curso superior completo e estão formalmente empregadas. Chamou muito minha atenção que o fato de as pessoas terem nível superior ou pós-graduação não impede que elas sofram racismo. É assustador”, manifestou.

Direitos dos trabalhadores negros vítimas de racismo

Os direitos dos trabalhadores negros vítimas de racismo são protegidos por leis e normas que visam garantir a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho e prevenir a discriminação racial. Algumas dessas leis incluem:

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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