Com o Novo Ensino Médio as escolas, públicas e particulares, devem oferecer as matérias obrigatórias e as trilhas do conhecimento. Essa reformulação tem sido alvo de intensos debates em todo o país e, em Pernambuco o governo já estuda possíveis mudanças.
Desde o ano passado o Novo Ensino Médio passou a ser adotado no país, a implantação tem sido gradual e nesse ano atinge os estudantes do 2º ano do ensino médio. Fato é que as mudanças não têm agradado muito e já são alvo de análise de um Grupo de Trabalho criado pelo Ministério da Educação.
A ideia na criação do GT é analisar como essa implantação vem ocorrendo e as possíveis adaptações que podem ser feitas. Enquanto isso, especialistas têm pedido que as alterações sejam revogadas.
Mudança no Novo Ensino Médio em Pernambuco
Enquanto uma decisão oficial não sai, a secretaria de Educação de Pernambuco já analisa um possível aprimoramento dessa etapa da educação básica.
A confirmação foi feita pelo assessor pedagógico da Secretário-Executiva de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco, Durval Paulo, durante debate realizado na Rádio Jornal, na última segunda-feira, 20.
Segundo Durval, a secretaria de Educação de Pernambuco já identificou pontos que precisam de aprimoramento no Novo Ensino Médio.
“Somos favoráveis à continuidade, com avaliação. Precisa de qualificação. A gente ouve uma discussão nacional e espera posicionamento da gestão federal, mas a secretaria de Educação (de Pernambuco) percebe, fruto de um processo de implementação, que é preciso ouvir as escolas e atuar nos ajustes necessários para que o processo dê certo”, afirmou o assessor pedagógico.
Com a reformulação, as escolas devem ofertar um base comum a todos os estudantes, além das trilhas do conhecimento, que são uma parte optativa, ou seja, o próprio aluno escolhe.
O assessor aproveitou a oportunidade para descrever como a implantação vem acontecendo no estado.
“Logisticamente, a distribuição ficou da seguinte forma: cada Gerência Regional observou uma nucleação de escolas para que essas trilhas pudessem ficar disponibilizadas no entorno desse estudante e ele pudesse fazer a opção por uma escola, dando aprofundamento da área de conhecimento que ele tem interesse. Então a gente vai ter no entorno de algumas regiões a possibilidade não das 14 trilhas, mas de um universo amplo, mas garantindo as quatro áreas de conhecimento que estão previstas na lei”, detalhou ele.
Caso sofra alteração, o Novo Ensino Médio deve ser modificado apenas após o resultado obtidos pelo Grupo de Trabalho do MEC.
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