Este banco digital brasileiro pode ser dar muito bem com a falência do SVB

Dia de caça e dia de caçador. A partir da falência do Silicon Valley Bank (SVB), a maior falência de um banco estadunidense desde a crise de 2008, uma instituição financeira brasileira pode ser que consiga alavancar números inéditos. Vamos te mostrar como isso será possível, acompanhe.

Nos últimos dias, os investidores do mundo todo ficaram chocados com a falência do SVB. O banco estava em funcionamento desde 1983, servindo como alavanca financeira para muitas das startups da área de tecnologia e saúde. O baque foi imenso, com o processo sendo finalizado após 48 horas de crise.

Tudo teve início no ano passado. O Federal Reserve, cujo motivo de existir é manter a força da moeda estadunidense, o dólar, realizou um aumento expressivo na taxa de juros sobre empréstimo. Com a medida, o SVB foi extremamente afetado com o número de saques por parte dos investidores.

Aqueles que tinham investimentos aplicados no banco temiam que algo relativo à crise de 2008 pudesse acontecer, fazendo com que houvesse um “festival” de saques, prejudicando o banco que tinha, até então, quase R$1 trilhão em sua posse, além de sedes em países como China, Alemanha e Reino Unido.

Tudo ocorreu entre quarta e sexta-feira da semana passada, quando o banco anunciou que estava negociando os seus títulos com prejuízo, resultando, enfim, no fechamento da empresa. É aí que o banco digital Trace entra em cena, buscando captar parte dos investidores que fugiram da crise evidenciada.

Como a Trace pretende buscar clientes da SVB?

A empresa que tinha como principal referência de serviços a operação de câmbios fez com que um planejamento inicialmente planejado para abril fosse antecipado. A Trace agora lançou a sua plataforma de conta bancária focada em startups brasileiras que buscam uma nova parceira financeira.

Para isso, foi necessário fechar a operação envolvendo a transação de câmbio para satisfazer completamente os possíveis investidores que farão parte do projeto Trace. Segundo o CEO da empresa, Bernardo Brites, a plataforma recebeu 300 solicitações de cadastro desde a implementação da nova medida.

Acompanhe fala do CEO da Trace, Bernardo Brites, cedida a O Globo:

“Na quinta e sexta vimos um pico de demanda de câmbio na Trace, na corrida das startups para tirar o dinheiro do SVB. O desespero era sacar e, hoje, a demanda já foi por uma conta principal para essas empresas nos Estados Unidos para substituir a que tinham.”

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Flávio CostaFlávio Costa
Estudante de jornalismo, já atuou na área de assessoria política ao compor o time de comunicação da atual governadora do estado, durante sua campanha eleitoral. Anteriormente, cursou 2 anos no curso de relações internacionais, podendo ampliar sua visão no aspecto macro e micro do cenário nacional e internacional. Fluente em inglês, já atuou como professor de idiomas e também de matemática. Por fim, trabalhou ainda como analista de operações pelo grupo Amazon. Atualmente, dedica-se a universidade e ao portal FDR. Suas redes sociais são @flavioarcosta e flavioarcosta@gmail.com.