Golpe Financeiro: O que pode acontecer com Willian Bigode? Justiça já dá primeiro passos

A situação de Willian Bigode está complicada após o meia Gustavo Scarpa revelar que foi vítima de um golpe milionário envolvendo criptomoedas através da empresa do jogador, que joga atualmente no Fluminense. Confira os detalhes.

Por conta dessa denúncia, Bigode teve R$1,8 milhão bloqueado pela Justiça a pedido do ex-colega do Palmeiras. Gustavo Scarpa investiu no total R$6,3 milhões e agora está tentando reduzir os dados e prejuízos.

Uma reportagem do LANCE! teve acesso com exclusividade aos documentos do caso. Em 31 de maio do ano passado, o meia Scarpa assinou um contrato de locação de ativos digitais com a empresa “XLAND Holding”, pelo período de 18 meses. No total, o valor investido foi de R$ 6,3 milhões.

Scarpa, de acordo com a documentação obtida pelo Lance, enviou um email para a XLAND pedindo a rescisão do contrato em 19 de agosto. Já no dia 15 de setembro, a empresa mandou um e-mail para o meia aceitando a rescisão do contrato e garantiu que iria pagar os R$ 5,36 milhões, porém não cumpriu a promessa, que estava prevista para  26 de outubro.

Com isso, Gustavo ficou sabendo através de sua gestora que o pagamento não seria feito por conta de uma outra empresa chamada “FTX” não ter liberado o valor. Já em 5 de novembro, o meia  entrou em sua conta na XLAND e constatou que ela estava zerada.

Dois dias depois, o jogador solicitou que mais duas empresas fossem colocadas no processo. A primeira delas foi a “Soluções Tecnologia”, por ter recebido o aporte de R$ 6,3 milhões. Já a segunda empresa foi a  “WLCJ Consultoria e Gestão Empresarial”, uma vez que foi a responsável pela indicação e por ter parceria comercial com a XLAND. Entre os sócios da WLCJ está o jogador Willian Bigode, que joga no Fluminense. Bigode e Scarpa jogaram juntos no Palmeiras.

Pulando para o dia 3 de março deste ano, a WLJC, empresa de Willian Bigode, se manifestou no processo. Foi alegado que o contrato foi firmado com a XLAND, sem nenhum  tipo de participação ou garantia da WLJC. Fora isso, a empresa disse ainda que Scarpa não provou que a WLJC integrava o mesmo grupo econômico da XLAND. Desta forma, o pedido foi para que o juiz mudasse a decisão favorável a Gustavo Scarpa.

Na sexta, 10, Scarpa respondeu a manifestação da WLJC. O meia pediu para que o juiz sustente  a decisão de bloquear as contas e bens.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.