Em 2 de março o Bolsa Família foi oficialmente relançado no país. Esse é o programa de transferência de renda de maior ligação com o governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT). Em seu terceiro mandato o presidente deu ordem para que o benefício aumente dependendo da composição da família. Isso significa que grupos mais numerosos receberão uma ajuda financeira maior.
Pagando o mínimo de R$ 600 por mês o Bolsa Família atinge pelo menos 21 milhões de famílias brasileiras. A ideia é que com o adicional de bônus liberado para crianças, adolescentes e gestantes, algumas famílias possam receber cerca de R$ 1 mil por mês com a ajuda financeira. O valor deve servir para custear os gastos com saúde, alimentação, lazer, e demais necessidades básicas.
É justamente essa a função do programa, servir como complemento de renda ou como principal fonte de renda para as famílias que vivem na linha da pobreza. Para receber a ajuda financeira é preciso estar inscrito no Cadastro Único, com rendimento mensal de até R$ 218 por pessoa da família.
Nesse mês de março começa no Bolsa Família a liberação do bônus para crianças de zero até seis anos, elas receberão R$ 150. Os adolescentes e gestantes somente terão essa ajuda de custo a partir de junho, conforme informou o governo federal.
Como conseguir o pagamento do Bolsa Família de R$ 1 mil?
Para aumentar o valor de pagamento do Bolsa Família é preciso que mais pessoas façam parte da família. Até mesmo por isso torna-se tão importante atualizar os dados informados no Cadastro Único. No caso do nascimento de um filho ou neto que resida no mesmo endereço, por exemplo, o representante familiar deve informar para atualização da sua ficha.
Outra situação que também deve ser informada é quando um familiar passa a residir no mesmo endereço daquele grupo. Por exemplo, a mãe da titular do benefício que antes vivia sozinha e agora passou a morar junto com a filha e netos. O processo também é necessário para o falecimento de algum membro da família, ou a saída dessa pessoa do endereço.
Os valores vão subindo a depender do número de moradores e das suas idades, dessa forma:
- Valor mínimo de R$ 600 por família;
- Bônus de R$ 150 por criança de zero a seis anos – começa em março;
- Bônus de R$ 50 por criança acima de sete anos até adolescentes de dezoito anos – começa em junho;
- Bônus de R$ 50 para gestantes.