Baixa no preço destes alimentos fazem os brasileiros celebrarem durante o mês de março

A baixa no preço dos alimentos durante o mês de fevereiro teve influência no valor da cesta básica. Foi observada neste mês de março em 13 das 17 capitais que compuseram a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Baixa no preço destes alimentos fazem os brasileiros celebrarem durante o mês de março
Baixa no preço destes alimentos fazem os brasileiros celebrarem durante o mês de março. (Imagem: FDR)

A maior baixa no preço dos alimentos foi registrada na capital mineira, Belo Horizonte, em 3,97%. No Rio de Janeiro, a queda foi de 3,15%. Enquanto nas cidades de Campo Grande, Curitiba e Vitória, o Dieese registrou os índices de 3,12%, 2,34% e 2,34%, respectivamente. 

Em contrapartida, alguns alimentos ficaram mais caros em quatro capitais situadas nas regiões Norte e Nordeste. A primeira delas é Belém, cujo aumento do preço foi de 1,25%.

Em segundo lugar está Natal com 0,64%. Em terceiro vem Salvador, com uma alta de 0,34%. No último lugar está João Pessoa, com um ajuste de 0,01%, conforme dados divulgados pelo Dieese na última quinta-feira, 9.

Com base na alta nos preços dos alimentos, São Paulo registrou a cesta básica mais cara do mês de fevereiro, a R$ 779,38. O ranking é composto por Florianópolis com R$ 746,95, Rio de Janeiro com R$ 745,96 e Porto Alegre com R$ 741,30. O valor mais barato foi encontrado em Aracaju a R$ 552,97, seguido por Salvador a R$ 596,88, João Pessoa com R$ 600,10 e Recife em R$ 606,93.

Quais alimentos tiveram maior variação no preço?

Os principais produtos que tiveram variação de preço foram o óleo de soja, que baixou em 15 das 17 capitais, com destaque para o Rio de Janeiro (diminuição de 6,46%); o tomate, que caiu em 13 das 17 capitais, especialmente em Florianópolis (-21,82%); e o café em pó, com diminuição em 12 capitais, principalmente em Goiânia (-2,8%).

O preço do pão francês aumentou em 13 capitais, com destaque para Porto Alegre (3,4%); o do feijão subiu em 12 capitais, especialmente em Porto Alegre (4,15%); o do arroz agulhinha subiu em 11 capitais, incluindo Porto Alegre (4,5%); e o do leite integral, teve alta em 11 capitais, com destaque para Florianópolis (6,88%).

Salário mínimo ideal de acordo com o preço dos alimentos

Com base na cesta básica de São Paulo, a mais cara do país, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário para o trabalhador cobrir as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme prevê a Constituição Federal, deveria ser de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o valor atual, de R$ 1.302.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.