A Magazine Luiza tornou-se um grande investidora ao decorrer de sua história. Agora, a empresa toma uma atitude que trará investidores de um outro nicho para a sua grade de investimentos.
Ainda sem data confirmada, a Fintech Magalu vai negociar criptomoedas em sua plataforma.
A medida vem em conjunto com o Mercado Bitcoin, plataforma bastante conhecida pelos investidores do nicho. A parceria trará benefícios para usuários de ambas as plataformas. Por exemplo, os usuários da MB terão acesso a um cartão da Magalu para movimentações digitais e compras.
Este cartão será fornecido pela própria Magalu e, inicialmente, será virtual e também pré-pago. Esta medida é inédita para os usuários da MB. Nunca houve um cartão disponibilizado para a realização de transações.
Para os usuários da Magalu, três tokens serão oferecidos para comercialização. Haverá, também, uma integração de servidores para que, sem riscos, as vendas, compras e negociações por criptomoedas sejam realizadas na plataforma. Além disso, um guia sobre criptoativos será enviado nas plataformas.
O que disseram Magalu e MB sobre a parceria?
Leandro Hespanhol, diretor comercial e de novos negócios da Fintech Magalu, falou sobre o junção em entrevista realizada. Acompanhe:
“Para muitos desses clientes, esse será o primeiro contato com criptoativos e a oportunidade de iniciar investimentos em moedas digitais, a partir de R$ 1”
Já o CEO da Mercado Bitcoin, Reinaldo Rabelo, afirmou em entrevista:
“A parceria traz mais usabilidade para as reservas em criptoativos e praticidade aos nossos milhões de clientes, que poderão usar o cartão em qualquer compra”.
Histórico dos criptoativos no Brasil
De acordo com a Receita Federal, o número de investidores em criptomoedas cresceu cerca de 200% em 2022. Oficialmente, aproximadamente 1,4 milhões de pessoas investem neste nicho aqui no país. Porém, os dados podem estar defasados devido ao uso de plataformas estrangeiras.
Ou seja, é possível que o número seja ainda maior. De acordo com estudo publicado pelo CoinJournal, o Brasil está em 6º no ranking de maiores proprietários de algum tipo de criptoativo. Nas Américas, o Brasil só fica atrás do Estados Unidos, com 46 milhões de investidores ativos.
O Brasil possui uma regulação prevista em lei (14.478/22) para a compra, venda e comercialização de moedas virtuais. O PL 4.401 foi aprovado em novembro de 2022 e está em vigor desde então.