Foi liberado pelo Banco Central, em 2021, o serviço de pagamento de pessoas para empresas de pequeno e médio porte através do aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. Com essa liberação, os brasileiros ganharam a possibilidade de fazer o pagamento de serviços e produtos através do app utilizando o seu cartão de crédito. Saiba quais bandeiras já estão habilitadas para este uso.
Os consumidores poderão fazer pagamentos através do WhatsApp usando os cartões de crédito e débito das bandeiras Mastercard e Visa.
O inicio das operações de pagamento através do WhatsApp precisa ser comunicada pelos instituidores a todos os participantes de seus arranjos de pagamento com uma antecedência de pelo menos 30 dias.
“Construímos uma plataforma aberta com a participação de vários adquirentes brasileiros para assegurar o acesso do maior número possível de empresas e pessoas ao serviço. Estamos finalizando os testes que temos conduzido com parceiros como Cielo, Fiserv , Getnet Brasil, Mercado Pago e Rede“, afirmou Guilherme Horn, Head do WhatsApp para a América Latina em sua página no LinkedIn.
A Visa também falou sobre essa decisão através de uma nota publicada pelo Fintechs Brasil: “Acreditamos no potencial da solução como impulsionador da inclusão, da digitalização e do desenvolvimento de milhares de micro, pequenas e médias empresas brasileiras e está trabalhando no lançamento do serviço junto com a Meta e credenciadores participantes”.
O pagamentos feitos dentro do aplicativo WhatsApp usa o Visa Token Service, uma tecnologia que substitui os dados da credencial, como os números da conta e a data de validade do cartão, por um identificador digital único (token) que pode ser utilizado para fazer pagamentos sem revelar dados importantes de uma conta.
O que o Banco Central fez na prática foi interromper as medidas coercitivas aplicadas à Mastercard Brasil Soluções de Pagamento Ltda e à Visa do Brasil Empreendimentos Ltda, que não autorizavam transações de pagamento através do aplicativo WhatsApp (Programa Facebook Pay) com o uso dos arranjos de pagamento de propósito de compra (P2M) e de propósito de transferência (P2P) desses instituidores.
Ainda segundo o BC, mesmo depois da implementação em produção do Programa Facebook Pay, a aderência de novas instituições interessadas (credenciadores ou emissores) em participar da solução de pagamento deve ficar aberta.