O Pix internacional está chegando e estes países devem fazer parte

Neste segunda-feira, dia 27, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou que está planejando algo similar ao Pix, forma de pagamento bastante famosa entre os brasileiros, de uma forma internacional. Alguns países já foram consultados e estão negociando a possibilidade de tal medida.

A ideia trazida pelo presidente é que, assim como no Brasil, haja uma maior agilidade e uma desburocratização em operações financeiras internacionais. Até o momento, apenas países da América Latina estão dialogando com o Brasil sobre a possibilidade de adesão do Pix internacional.

Estes países são Uruguai, Chile, Equador e Colômbia. Trabalhando em cima desse planejamento, que ainda não possui nada de oficial e confirmado, Roberto Campos Neto visa retirar a pauta de “moeda única” no continente. De uma maneira geral, o assunto não foi bem recebido pelo público político e civil.

O que disse exatamente o presidente do BC sobre o PIX?

Em evento realizado no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse:

“Estamos olhando como fazer o Pix internacional. Alguns países da América Latina já estão discutindo com a gente como eles vão adotar o Pix. Achamos que vai ter um bloco. Você viaja entre os países e faz o pagamento automático. Assim, se resolve o problema do pagamento transfronteiriço. Estamos trabalhando com Uruguai, Colômbia e Equador. O Chile também nos procurou.”.

Sobre a ideia de moeda única, Campos Neto comentou:

“Acho que isso é uma forma de unificar o bloco, sem necessidade de falar em termos de moeda. Se a gente tem um pagamento instantâneo, já unificado, nós já fazemos o trabalho de pagamento transfronteiriço…”

O continente terá uma moeda única?

Se depender da maioria, não. Tudo teve início no fim de janeiro, após uma declaração do presidente Lula com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, onde foi declarado que haviam negociações iniciais para que houvesse uma unidade de valor compartilhada entre os países.

Com isso, o comércio entre Brasil, Argentina e a América Latina, teoricamente, seria facilitado. Lula possui uma boa relação com a Argentina, sendo o destino da primeira viagem internacional após a posse presidencial. Porém, esse sonho antigo aparenta está mais distante do que próximo.

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Flávio Costa
Estudante de jornalismo, já atuou na área de assessoria política ao compor o time de comunicação da atual governadora do estado, durante sua campanha eleitoral. Anteriormente, cursou 2 anos no curso de relações internacionais, podendo ampliar sua visão no aspecto macro e micro do cenário nacional e internacional. Fluente em inglês, já atuou como professor de idiomas e também de matemática. Por fim, trabalhou ainda como analista de operações pelo grupo Amazon. Atualmente, dedica-se a universidade e ao portal FDR. Suas redes sociais são @flavioarcosta e [email protected].