O novo Bolsa Família foi oficialmente lançado, substituindo o Auxílio Brasil. Uma das mudanças mais significativas do novo programa é que o valor a ser pago para cada grupo contemplado dependerá de quantas pessoas compõem aquela família, o que significa que famílias com mais membros receberão uma quantia maior.
Ao contrário do modelo do Auxílio Brasil, onde todos os contemplados recebiam o mesmo valor, a nova versão do programa apresenta um bônus financeiro para crianças e adolescentes que compõem a família, além de ajudas financeiras adicionais para mulheres gestantes e que estão amamentando.
O desenho previamente apresentado mostra que as famílias compostas por um ou dois membros continuarão recebendo o valor fixo de R$ 600 no novo Bolsa Família, enquanto as famílias mais numerosas deverão receber os adicionais de forma ilimitada.
As mudanças do novo Bolsa Família
O benefício é uma promessa cumprida pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), e a mudança é vista como uma motivação política, já que esse nome está inteiramente ligado ao governo petista. Mais do que isso, os depósitos passam a contar com novidades e mais benefícios.
A ideia é que o valor a ser pago no novo modelo do programa acontecerá da seguinte forma:
- Valor fixo: R$ 600 por família;
- Crianças de até seis anos: R$ 150 por criança;
- Crianças acima de sete anos e adolescentes até 18 anos: até R$ 50 para cada um;
- Gestantes e lactantes: até R$ 50 para cada uma.
O mínimo a ser recebido ainda é de R$ 600, quantia que foi aprovada desde o início do ano, e que é R$ 200 maior que o valor original do Auxílio Brasil que até então funciona no país. Os mais de 21 milhões de contemplados passarão a receber no novo Bolsa Família uma quantia superior à atual.
A expectativa é que a mudança no programa ajude a aliviar os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 no Brasil, já que muitas pessoas perderam seus empregos e ficaram em situação de vulnerabilidade financeira.