Na batalha entre Nubank e Inter, importante banco dos EUA tem seu favorito neste aspecto

Nome pesado no cenário financeiro norte-americano, o banco Goldman Sachs apontou o Nubank como a fintech mais provável de conseguir destaque em detrimento do Inter entre os bancos digitais brasileiros.

Na batalha entre Nubank e Inter, importante banco dos EUA tem seu favorito neste aspecto (imagem: FDR)

Assim, a instituição norte-americana elevou a recomendação para as ações INTR negociadas em Nova York, de neutro para compra e, mesmo assim, continua preferindo os ativos do Nubank no mercado digital brasileiro.

Dessa forma, o Goldman estabeleceu o preço-alvo de US$ 4,20 para os papéis do Inter, o que implica em um potencial de valorização de 70%, com a ação sendo negociada a 16 vezes a proporção entre preço e lucro já em 2024. Em compensação, para os ativos NU, a projeção é de US$ 9, o que representa um potencial de alta de 105% e uma multiplicação de 40 vezes na margem em 2024.

Dessa forma, a instituição financeira estadunidense ainda aponta que caso se mantenham com foco no controle de custos e buscando se manter com crescimento acima da média, Inter e Nubank devem se manter no azul em 2023.

As vantagens do Nubank

Mesmo que as projeções feitas pelo Goldman Sachs indiquem um futuro positivo tanto para o Inter como para o Nubank, o banco elegeu a roxinha como sua favorita devido às vantagens competitivas presentes já com uma sólida experiência do usuário, grande base de clientes ativos e além de uma escala bastante significativa em cartões de crédito.

Segundo a instituição, o Nubank possui mais de 70 milhões de usuários no total e construiu uma das maiores operações de cartão de crédito do Brasil, contando com uma fatia de participação estimada em 8%. Outro ponto positivo é o crescimento no mercado de empréstimos, sendo o terceiro no ranking com 12% do mercado brasileiro.

“Acreditamos que o Nubank pode continuar a ganhar participação em empréstimos de cartão de crédito (14% até 2027), ao mesmo tempo em que abocanha uma parcela considerável de lucros no setor bancário do Brasil, como consignado e empréstimos pessoais”, pontuou o relatório elaborado pelo Goldman Sachs.

Além disso, a instituição estadunidense espera que a trajetória de crescimento do Nubank se mantenha, além de que sejam realizadas economias significativas nos custos de captação e tenha melhor eficiência para fomentar as projeções realizadas.

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