Como Jorge Paulo Lemann, um dos ‘donos’ da Americanas, construiu sua fortuna?

O carioca bilionário Jorge Paulo Lemann nasceu no ano de 1939 e é sócio de diversas empresas presentes no dia a dia dos brasileiros. Lemann possui uma participação em marcas como Sonho de Valsa, Oreo e Trident, da Kraft Heinz; Brahma, Stella Artois e Budweiser, da Ambev; Burger King e também nas Americanas. Conheça mais sobre sua historia e seus primeiros passos para conquistar sua fortuna.

No caso daqueles que acompanham mais de perto o mercado financeiro, o nome do empresário é muito conhecido. Lemann também tem fundos de investimentos em outras empresas como SnapChat, iFood e Cultura Inglesa.

Jorge nasceu no Rio de Janeiro no mesmo ano em que a segunda guerra mundial começou. Ele carrega em seu sangue a herança de uma família suíça que mudou para o Brasil para empreender.

Por parte de sua mãe brasileira, os avós de Lemann se estabeleceram na Bahia como exportadores de cacau. Já a família do pai, que era proprietária de uma fábrica de chapéus na região suíça de Emmental, mandou os três filhos para a América e descobriu uma nova vocação no comércio de queijos: um de seus filhos viajou para os Estados Unidos, outro para a Argentina e o pai foi para o Rio de Janeiro onde ele fundou a fábrica de laticínios Leco, abreviatura de Lemann & Company.

Lemann então terminou os seus estudos na Escola Americana do Rio de Janeiro e, aos 17 anos e falando inglês fluentemente, foi estudar economia em Harvard.

Vida de empresário 

Lemann foi considerado por Luiz Cezar Fernandes, um de seus primeiros sócios, como um jogador de fundo de quadra. Não se aventura a subir à rede para um voleio temerário. Ele bate, rebate com efeito, nos cantos, deixando a plateia tensa e o adversário exausto. Controlado, aguarda o oponente impacientar-se e perder o ponto”.

Mesmo tendo saído do posto de homem mais rico do mundo, de acordo com o ranking da Forbes 2019, Jorge Paulo Lemann consegue personificar um caso raro que nem mesmo o Safra nem seus outros pares bilionários reúnem no país: uma atuação excelente como investidor e uma condução arrojada como empresário.

Porém, mesmo diante de sua a experiência e a formação internacional, o empresário ajudou a montar, no Brasil, uma financeira batizada de Invesco, especializada na concessão de crédito. No entanto,  ela acabou quebrando em 1966, quando ele tinha 27 anos.

Com somente 2% do capital societário, Jorge se recuperou de forma rápida do tombo e chegou a trabalhar também na corretora Libra antes de dar o seu primeiro passo bem-sucedido como empresário, em 1971, quando comprou a corretora de valores carioca Garantia.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.