Inacreditável: Mulheres são proibidas de fazer vestibular neste local

São anos de luta mundial pelos direitos das mulheres e parece que esse movimento está longe de ser encerrado. País do continente asiático proibiu que as mulheres façam o vestibular e conquistem uma vaga em universidades. Entenda melhor essa situação.

Inacreditável: Mulheres são proibidas de fazer vestibular neste local
Inacreditável: Mulheres são proibidas de fazer vestibular neste local (Imagem: FDR)

É comum ouvirmos jovens falando que estão se preparando para prestar o vestibular no Brasil, sejam eles homens ou mulheres. Mas, essa não é a realidade mundial, no Afeganistão o Talibã proibiu que as mulheres prestassem o vestibular.

Mulheres são proibidas de fazer vestibular

O Ministério do Ensino Superior, administrado pelo Talibã, determinou que as mulheres sejam impedidas de prestar o vestibular nas universidades particulares no próximo mês.

Essa é mais uma das ações do grupo para restringir o acesso de mulheres ao ensino superior.

A notícia foi divulgada após as instituições das províncias do norte do Afeganistão, incluindo Cabul, receberem uma carta do Talibã sobre o assunto.

Além da determinação, a carta ainda afirma que as instituições que descumprirem a regra serão punidas. As provas de vestibular começam a ser aplicadas nesse mês de fevereiro.

Essa não é a primeira ação do Talibã para impedir que as afegãs façam cursos superiores, em dezembro as instituições haviam sido obrigadas a suspender o ingresso feminino até segundo aviso.

O grupo fundamentalista islâmico recuperou o controle do Afeganistão em agosto de 2021, desde então diversas regras foram criadas e instituídas nas universidades.

Entre elas está a segregação de gênero nas salas de aula e nas entradas; o impedimento posto sobre o trabalho das funcionárias de ONGs; o fechamento da maioria das escolas de ensino médio para meninas.

Essas últimas restrições estão sendo condenadas mundialmente.

Inclusive, alguns diplomatas ocidentais sinalizaram que o Talibã precisa mudar de rumo em suas políticas em relação às mulheres para ter uma chance de reconhecimento internacional formal e uma flexibilização de seu isolamento econômico.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.