Fala do governador de são Paulo em Fórum Mundial aponta para um importante acréscimo nas escolas de SP. Área que será inserida no currículo da educação tem apresentado bom desempenho com altos números de contratação.
Provavelmente você ouviu falar que a área de tecnologia tem se destacado por oferecer um grande número de vagas de emprego. Apostando nisso, o Governador de são Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), demonstrou interesse em inserir aulas de programação nas escolas de SP.
“A gente quer colocar programação em todas as nossas escolas de ensino médio porque a gente entende que é isso que vai desenvolver competências importantes que vão abrir a porta de um mercado de trabalho qualificado”, afirmou Tarcísio a jornalistas brasileiros.
A fala de Tarcísio aconteceu durante a sua participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, na última quinta-feira, 19.
Aulas de programação nas escolas de SP
Para o governador é interessante iniciar o aprendizado sobre os códigos já no ensino médio.
Inclusive, é possível, segundo ele, fazer uma espécie de conversa entre matérias.
“É essa porta que nós queremos abrir. Começar a ensinar código já no ensino médio. Você está aprendendo matemática, então ‘opa, vamos resolver aqueles mesmos problemas, só que codificando, programando’. Vamos aprender como funciona planilha, como resolve os problemas da vida real por meio da tecnologia”, afirmou Tarcísio.
A disciplina de tecnologia já faz parte do currículo escolar em São Paulo desde 2022, a ideia, segundo a Secretaria Estadual de Educação é inserir as aulas de programação dentro dela.
Para isso por professores que já são responsáveis pelas aulas de tecnologia receberão treinamento específico para esse novo conteúdo. Além disso, as aulas de tecnologia nas escolas de SP devem passar de uma vez na semana para duas vezes.
Segundo o governador, as big techs, grandes empresas de tecnologia, já demonstraram interesse em participar dessa iniciativa.
“Elas já têm programas assim em várias cidades do mundo, empresas como a Amazon, a Meta, a Microsoft”, acrescentou Tarsício.
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