Após a sugestão para que os apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro invadissem a sede da TV Globo, o nome de um ex-participante do reality show da emissora, o Big Brother Brasil voltou a ser comentado.
O participante em questão é o médico Marcos Harter, que esteve na 17ª edição do BBB, realizada em 2017. Ele saiu do programa expulso próximo da final por agredir sua namorada dentro do programa, Emily Araújo.
Após sua expulsão, Harter entrou na Justiça contra a emissora alegando dados materiais e morais. Ele disse na ação que tinha reais chances de vencer o reality e que foi prejudicado pela expulsão.
Ele pedia um valor de R$750 mil, que seriam R$350 mil por danos materiais e outros R$350 mil por damos morais. Este valor é o equivalente a metade do valor pago como prêmio pelo programa, R$1,5 milhão.
No entanto, o médico perdeu em primeira e segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Harter afirmou para a Justiça que sua expulsão do programa da TV Globo trouxe consequências danosos para sua vida, por conta do ” escracho público e a alcunha de agressor de mulheres”.
O desembargador João Baptista Galhardo Júnior ressaltou que a emissora cumpriu as regras do programa, que prevê a eliminação dos participantes em caso de agressão física.
Expulsão de Marcos Harter do programa
Em uma festa realizada no programa, o médico beliscou e pressionou Emilly contra a parede, e deixou hematomas na participante. Emily que ganhou o programa naquela edição, chegou a se queixar com a produção sobre o acontecimento.
Na época, as autoridades chegaram a abrir um inquérito para investigar o caso e o médico ficou impedido de exercer sua profissão por alguns meses.
Já em 2020, um vídeo de Emily contando as agressões que sofreu dentro do programa vazou na internet. Ela estava no confessionário do BBB e disse que “o que aconteceu foi grave”. Ela diz que ficou com uma marca roxa no braço. “Lembra aquele roxo que eu te mostrei no meu braço? Foi o Marcos que fez. Agora já saiu”, disse ela.
