Mercado ficou de ressaca após caos em Brasília

O país amanheceu numa verdadeira ressaca, incrédulo diante das cenas lamentáveis protagonizadas em Brasília, neste domingo (8). O ataque nas sedes dos Três poderes envergonha brasileiros e, mais uma vez, leva o país às manchetes internacionais da maneira mais negativa possível.

Em Brasília, a segunda-feira foi dia de contabilizar os prejuízos, que não foram poucos. Os danos materiais e artísticos são gigantescos.

Rogério Araújo, gestor e consultor financeiro, fundador da Roar Educacional Consultoria e líder educacional na Empiricus Investimentos vê os ataques a Brasília respingarem em todas as esferas, não deixando a economia imune, podendo se refletir no bolso dos brasileiros.

Investidores do mercado financeiro começaram a semana com uma dose a mais de tensão. Mudanças de governo sempre geram instabilidade e os episódios do último domingo foram mais um ingrediente para aumentar o desconforto dos investidores nesses primeiros meses do ano.

Embora os inéditos episódios de violência à democracia elevem a percepção de risco, o mercado reagiu bem à chamada minicrise. A reação rápida do Governo Federal à tentativa de golpe e o repúdio da comunidade mundial ajudaram a diminuir o impacto e os efeitos da violência política.

Apesar do rastro de destruição deixado na Esplanada dos Ministérios, o mercado reagiu com cautela. A breve tensão que marcou a abertura dos mercados nesta manhã não deve se repetir. É que o mercado, e todo o país, espera.

Mas mesmo sem novas ameaças de vandalismos à Nação, é importante lembrar que estamos no começo de uma nova gestão. E os 100 primeiros dias de um novo governo são fundamentais para direcionar o andamento das políticas econômicas. Muita coisa deve acontecer nos próximos meses que, certamente, deve refletir no mercado.

Araujo dá uma dica para os pequenos investidores: “A orientação é ter cautela para evitar frustrações e riscos inesperados. O mercado é bastante influenciado pelas questões externas, principalmente pelos fatores políticos e estar preparado para essas variações é essencial para não tomar decisões erradas com o seu dinheiro. Por mais absurda em incongruente que seja a situação, nada de entrar em pânico. Caos faz parte da rotina do mercado financeiro”.

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Victor BarbozaVictor Barboza
Meu nome é Victor Lavagnini Barboza, sou especialista em finanças e editor-chefe do FDR, responsável pelas áreas de finanças, investimentos, carreiras e negócios. Sou graduado em Gestão Financeira pela Estácio e possuo especializações em Gestão de Negócios pela USP/ESALQ, Investimentos pela UNIBTA e Ciências Comportamentais pela Unisinos. Atuo no mundo financeiro desde 2012, com passagens em empresas como Motriz, Tendere, Strategy Manager e Campinas Tech. Também possuo trabalho acadêmicos nas áreas de gestão e finanças pela Unicamp e pela USP. Ministro aulas, cursos e palestras e já produzi conteúdos para diversos canais, nas temáticas de finanças pessoais, investimentos, educação financeira, fintechs, negócios, empreendedorismo, psicologia econômica e franquias. Sou fundador da GFCriativa e co-fundador da Fincatch.