Você sabia? Pelé já foi ministro e teve este posicionamento em relação aos bingos

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, conhecido nacional e internacionalmente por sua excelência no futebol, faleceu na quinta-feira (29) em decorrência de complicações relativas a um câncer de cólon. As homenagens ao ídolo do maior esporte brasileiro são inúmeras, mas poucas pessoas sabem que Pelé atuou também na política. No governo de Fernando Henrique Cardoso, comandando o Ministério do Esporte. 

Além disso, a marca Pelé é uma conquista brasileira internacional. Isso porque, foi por meio do futebol apresentado por ele que o talento brasileiro passou a ser conhecido no mundo todo. Na sua carreira como jogador, foram três Copas do Mundo conquistadas. Fato que somado a outros, deram a Edson o título de Rei do Futebol.

Como Ministro do Esporte foram três anos de atuação, de 1995 a 1998. Na época, sua gestão frente à Pasta foi marcada pelo interesse em defender os direitos trabalhistas dos atletas. Tanto que chegou a ser criada a Lei Pelé, que previu a “democratização da atividades esportivas, liberdade para a prática de desporto (esporte) de acordo com a capacidade e interesse de cada um e segurança ao praticante de qualquer modalidade.”.

Na época, esse projeto de lei não foi bem visto pelo Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e tampouco pela Fifa. Tanto, que houveram ameaçadas partindo do presidente da Federação Internacional da época, João Havelange, prometendo tirar o Brasil da Copa do Mundo de 1998. Por isso, o texto original foi perdendo forças e precisou ser alterado.

O que Pelé pensava sobre os bingos

Outro ponto marcante da gestão de Pelé como Ministro do Esporte, foi o fato do maior jogador de futebol do país ser contra os bingos. Na verdade, a fim de financiar projetos do esporte, ele sugeriu que a prática de bingos fosse extinta no país. No entanto, embora fosse muito influente, ele não conseguiu emplacar seu desejo.

A Lei Pelé ainda passou por mudanças, mas sua grande conquista foi a extinção do passe em clubes. Por meio desse sistema o jogador ficava preso ao clube mesmo que fosse jogar por um outro time, os trâmites estão relacionados ao contrato de trabalho. Essa questão foi resolvida e vista como uma “liberdade” para os atletas.

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]