Mercado Cripto: Conheça as criptomoedas que mais subiram e caíram em 2022

O ano que termina ficou pra historia das criptomoedas como mais um de retração intensa na classe de ativos, ficando ao lado de períodos de baixa registrados em 2014, 2018 e 2020, diante da grave crise que se reflete em ativos de risco em decorrência da inflação em alta e do crescimento de juros.

O Bitcoin, após um 2021 em alta e da promessa que atingiria os US$100 mil no fim do ano passado, a moeda entrou um movimento forte de queda neste ano e irá fechar 2022 com um prejuízo de cerca de 65%. Dos US$ 47 mil em 1º de janeiro, o BTC chega aos últimos dias de 2022  com pouco mais de US$ 16 mil.

O Ethereum (ETH), por sua vez, que passou por uma forte valorização no meio deste ano pela expectativa da atualização Merge (Fusão, em inglês), chega ao fim do período com um encolhimento parecido, na casa dos 68%, a cerca de US$ 1.200.

Mas, a realidade para grande parte dos ativos digitais do mercado foi ainda mais assustador. Foi observada uma tempestade de perdas na ordem de 90% a 95% ante aos preços de um ano atrás, colocando em dúvida a existência de grande parte dos projetos que chamaram a atenção e o dinheiro dos investidores ao longo dos últimos meses.

Maior baixa de criptos em 2022

A Solana, que chegou a ser cotada como sucessora do Ethereum, foi uma das criptomoedas que mais foi prejudicada e entrou no rol de projetos que podem se tornar irrecuperáveis.

Dos cerca de US$ 250 no pico do ano passado e US$ 172 no início de 2022, o token SOL chegou, neste mês, a valer menos de US$ 10, com o reflexo  da perda de perspectiva depois que sua patrocinadora principal, a corretora FTX, entrar em falência em novembro.

Maior alta de cripto em 2022

Entre as criptos que tiveram um ano de alta, somente duas conseguiram este feito após serem favorecidas, entre outros motivos pela crise da FTX e da tendência dos investidores em irem atrás de exchanges descentralizadas (DEX) e serviços de autocustódia em decorrência da desconfiança criada sobre corretoras centralizadas.

A primeira é a GMX (GMX), que estava desde o começo deste ano registrando ganhos, indo contra a maré da crise que vinha aterrorizando o setor cripto. A segunda cripto foi o Trust Wallet Token (TWT), que, desde o mês de junho, já estava no campo positivo no acumulado do ano.

Entre na comunidade do FDR e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.