Descubra quanto você precisa investir por mês para ir na Copa do Mundo de 2026

A Copa do Mundo 2022 terminou e a Argentina se consagrou como a grande campeã do torneio de futebol mais assistido do mundo. Agora, muitas pessoas começam a se programar para quem sabe curtir das emoções da Copa de 2026 ao vivo e a cores. Caso esse seja o seu desejo, é importante começar a se planejar deste já.

A previsão é que a Copa do Mundo de 2026 aconteça entre os dias 8 de junho a 3 de julho de 2026, com jogos sendo realizados nos Estados Unidos, Canadá e México. Esta será a primeira vez que o torneio de futebol acontecerá em três países ao mesmo tempo. 

Ao levar em consideração uma taxa de câmbio parecida com a atual, com o dólar em torno dos R$ 5,40, uma viagem para um único país, para ver a três partidas, alimentação e hospedagem intermediária tem um custo médio de R$ 35 mil, segundo cálculos realizados pela Blue3 Investimentos para o Valor Investe.

Este valor é possível obtê-lo investindo menos de R$1 mil por mês. “O investidor pode guardar R$ 600 por mês pelo Tesouro Selic. Ao longo de 48 meses, ele terá cerca de R$ 36 mil para viajar. Este valor representa a viagem para uma única pessoa”, explicou ao Valor Investe Bruno Carvalho, líder comercial do escritório credenciado à XP.

É importante ressaltar que o Tesouro Selic é a modalidade menos sujeita a variações negativas negativamente, mesmo não sendo algo impossível. No entanto ele também não é tão propenso a obter rentabilidades acima da média. 

Fora isso, os títulos de renda fixa, como nesta situação, ficam sujeitos a tributação do Imposto de Renda pela tabela regressiva. Para resgates entre 361 dias a 720 dias, a alíquota cobrada  é de 17,50% sobre o rendimento, que foi o percentual utilizado no cálculo acima. Após o período de dois anos, a tributação cai para 15%.

Rendimento de R$ 600 após 48 meses

Selic anual 13,75%
Selic mensal 1,08%
105% CDI mensal 1,13%
Poupança mensal 0,76%
Aplicação
Poupança R$ 34.560,07
Tesouro Selic R$ 36.174,87
CDB 105% CDI R$ 36.613,10

“Hoje a taxa básica de juros está em 13,75% ao ano, o que equivale a cerca de 1,08% ao mês. No cenário de inflação mais controlada dos últimos 12 meses, girando em torno de 7%, a taxa básica está com rendimento acima da inflação”, disse ele ao Valor Investe. “Para quem vai colocar valores menores, é mais fácil aplicar em títulos pós-fixados”, finalizou.

Na visão dos economistas, a opinião é de que a renda fixa seguirá sendo mais atrativa no curto prazo, em especial nos títulos atrelados a juros e inflação. 

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.