Casa Verde e Amarela tem reajuste no valor para quem recorrer ao FGTS

No último dia 16 de dezembro, durante uma reunião do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), foi decidido ampliar as faixas de venda e financiamento do Casa Verde e Amarela. O acréscimo foi de 5% sobre esses valores e passam a valer em todos os estados, com exceção de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, onde os valores atuais foram mantidos.

Casa Verde e Amarela tem reajuste no valor para quem recorrer ao FGTS
Casa Verde e Amarela tem reajuste no valor para quem recorrer ao FGTS (Imagem: FDR)

Algumas medidas bem importantes sobre o Casa Verde e Amarela foram tratadas na reunião do Conselho Curador do FGTS no último dia 16. Além de ampliar as faixas de venda e financiamento pelo programa, foi prorrogado por mais seis meses, as atuais taxas de juros cobradas do grupo 3 do programa habitacional e da linha Pró-Cotistas.

Esse grupo é o responsável por contemplar com o financiamento popular aqueles que têm renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil por mês. O grupo Pró-Cotistas usam recursos do FGTS para que possam ser subsidiados no momento de adquirir a casa própria. Para eles, até 30 de junho do próximo ano, as taxas de juros ficarão entre 7,66% a 8,16% ao ano.

O Casa Verde e Amarela está finalizando no país, isso porque com o retorno de Luís Inácio Lula da Silva (PT) à presidência, o Minha Casa Minha Vida vai voltar a funcionar. O governo de Jair Bolsonaro (PL) criou o atual programa habitacional como forma de desvincular o projeto do seu oponente político, além de ter trazido novidades.

O que muda no financiamento do Casa Verde e Amarela

De acordo com o governo federal, o aumento de 5% no valor dos imóveis que podem ser financiados pelo Casa Verde e Amarela, busca equiparar com o momento atual do mercado imobiliário. “A medida visa enquadrar os valores à realidade de mercado, visto que o preço dos imóveis aumentou nos últimos anos“.

Com isso, acredita-se que as famílias poderão financiar imóveis mais caros ou voltarem a ser elegíveis para os financiamento, o que é muito interessante para o público e para o setor de construção civil. “O objetivo da proposta é possibilitar que o programa, em 2023, mantenha as mesmas condições que existem atualmente”, destacou o secretário-executivo do MDR, Helder Melillo.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com