Prepare-se! ESTAS são as AÇÕES que prometem ser sucesso entre investidores em 2023

Pontos-chave
  • Confira ações recomendadas para 2023
  • Dica primordial é diversificar a carteira

O próximo ano promete ser desafiador para o universo dos investimentos. Questões como o cenário macroeconômico mundial, o conflito na Europa, as incertezas da reabertura do mercado chinês e a instabilidade da economia norte-americana, complicam o cenário futuro. No Brasil, a situação também é incerta diante dos altos juros e da mudança de governo. Diante disso, quais são as ações que podem ser uma boa aposta para 2023?

É preciso encontrar investimentos que possuem a maior previsibilidade de geração de caixa, se aproveitando  de setores com potencial de crescimento a partir da atual situação, além de proteger o patrimônio.

A diversificação é algo muito importante no mundo dos investimentos para assegurar a segurança das transações em um universo dinâmico. Mesmo com toda a experiência que se possa ter e utilizando as melhores ferramentas, não é possível ter total certeza de como o mercado vai se movimentar no futuro.

Diante disso, a diversificação  é uma das grandes estratégias de proteção de sua carteira e de aumento de possibilidades de ganhos. Sempre pense em montar uma carteira composta de ativos de diferentes tipos e de diferentes setores.

De acordo com o BTG Pactual, existem algumas ações que todo investidor precisa ter na carteira no próximo ano para obter bons retornos.

São companhias nacionais e internacionais que, do ponto de vista de especialistas do BTG, contam com planos de negócio bem estruturados e que devem se beneficiar de tendências observadas em seus setores para obter lucros relevantes para seus acionistas.

Ações recomendadas para 2023

Entre ações recomendadas pelo BTG está a Eletrobras, mais importante empresa de energia elétrica do país e que atua nos segmentos de geração e transmissão.

Este é um exemplo de empresa que não foi muito falada na mídia neste ano, em decorrência principalmente do processo de privatização finalizado em junho. Na visão do mercado, a privatização abriu caminho para diversas frentes de ganhos de eficiência e geração de valor ao negócio.

De acordo com Bruno Henriques Lima, Head de Research do BTG Pactual, a Eletrobras deve passar por uma queda de 60% em seus gastos no período de 3 anos, a partir do ano que vem, aumentando potencialmente o retorno para os acionistas, além ganhar destaque como uma empresa alinhada ao ESG (práticas sociais, ambientais e de governança).

A privatização da Eletrobras também trouxe outro ponto positivo que é a diminuição do risco de interferência política. O poder de voto de todos os acionistas, inclusive  do Governo Federal, será  limitado a apenas 10%.

Isto tudo ajuda para que o BTG veja a Eletrobras como uma ótima opção de ativo para possui em sua carteira de 2023, se tornando em uma potencial pagadora de dividendos. “Temos uma projeção de dividend yield de 12% para 2023 e 18% para 2024”, disse Bruno ao Seu Dinheiro.

Neste momento, a empresa é negociada com TIR (Taxa Interna de Retorno) de 12% e uma alavancagem bem confortável (1,6x dívida líquida/Ebitda).

Ações não tão recomendadas para 2023

Os grandes bancos do país, de maneira geral, tiveram resultado aquém do esperado no 3º trimestre deste ano. O aumento expressivo da inadimplência e o aumento das Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) se refletiu diretamente na cotação das ações de Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB3) e Santander (SANB11).

O maior destaque negativo foi do Bradesco, que apresentou um resultado trimestral classificado como desastroso. No último dia 9, as ações preferenciais do Bradesco despencaram mais de 16%:  o pior resultado, num único dia, desde 1998.

Setor Bancário

Diante disso, é possível dizer que existem diversas ações do mesmo setor para investir no ano que vem se beneficiando dos “descontos”. Sendo assim, os papéis doa bancos são as melhores opções para 2023.

Esta indicada é baseada, especialmente, o fato de que não existe nenhum sinal de que os bancos perderam os fundamentos ou que podem vir a quebrar. Na verdade o que observamos, foi somente um trimestre de resultados ruins para grandes bancos. Mas isso vai passar.

Entre na comunidade do FDR e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.