Proposta enviada pela universidade deve inserir novas formas de ingresso à universidade. Se ela for aceita, o número de vagas no SiSU 2023 do meio do ano deve ser reduzido. Veja como será a distribuição de vagas através dos sistemas.
A Universidade Federal de Santa Maria (UFMS) apresentou uma proposta de mudança nas formas de ingresso em seus cursos de graduação. Até o momento a universidade oferece praticamente todas as suas vagas através do Sistema de Seleção Unificada. Caso a proposta seja aprovada, o número de vagas da UFMS no SiSU 2023.2 poderá ser reduzido
Redução das vagas da UFMS no SiSU 2023
Segundo o texto, que ainda precisa da aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), as vagas não serão mais totalmente ofertadas pelo Sistema de Seleção Unificada.
Apenas 30% delas serão destinadas ao SiSU, outros 30% através do vestibular e os demais 40% pelo Processo Seletivo Seriado (PSS).
Esse último é não é uma novidade na instituição, nele são aplicadas provas a cada série do ensino médio e os estudantes concorrem as vagas apenas ao concluir a última.
Se a Cepe aprovar, a mudança vai acontecer gradualmente até ser totalmente implementada em 2023. Os candidatos ainda poderão concorrer pelas três formas de ingresso. Confira como será essa transição:
- Primeiro semestre de 2023:100% Sisu
- Segundo semestre de 2023:em julho de 2023, realização de prova vestibular. Ingresso 70% por Sisu e 30% por vestibular
- 2024: realização das provas PSS1 e vestibular. Ingresso 70% por Sisu e 30% por vestibular
- 2025:realização das provas PSS1 e PSS2 e do vestibular. Ingresso 70% por Sisu e 30% por vestibular
- 2026:realização das provas PSS1, PSS2 e PSS3 e do vestibular. Ingresso 40% por PPS, 30% por Sisu e 30% por vestibular
Além disso, a proposta também prevê até 5% de vagas extras para quilombolas, até 5% para pessoas trans e até 5% para pessoas com deficiência.
Durante a apresentação da proposta, o reitor da UFSM, Luciano Schuch, relembrou que sobre a necessidade de reavaliação da forma de seleção dos estudantes.
“Por mais que permita um acesso democrático para alunos de qualquer lugar do país, sempre enxergamos que o Sisu gerava uma falta de identidade do estudante com a instituição. Essa discussão já existe há alguns anos especialmente nos campi fora da sede: quanto mais se vai para o Interior, mais difícil o aluno do Sisu se identificar com aquela cidade e permanecer”, afirmou o reitor.
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