SEGURO-DESEMPREGO prolongado. Saiba quem pode receber as parcelas extras

Proposto pelo senador José Serra, do PSDB de São Paulo, o Projeto de Lei (PL) n°642/2020, prevê prorrogar o seguro-desemprego. A ideia é que o benefício que deve pagar no máximo cinco parcelas aos trabalhadores recém dispensados, agora possam liberar mais duas parcelas extras. Para isso, será preciso comprovar que cumprem com requisitos bem específicos.

SEGURO-DESEMPREGO prolongado. Saiba quem pode receber as parcelas extras
SEGURO-DESEMPREGO prolongado. Saiba quem pode receber as parcelas extras (Imagem: FDR)

O pagamento do seguro-desemprego costuma ser a principal assistência do trabalhador CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas), quando ele é dispensado sem justa causa. Ao voltar para a lista de desempregados esse grupo acaba tendo toda a sua vida financeira desestabilizada, por isso a ajuda é tão importante.

O número de parcelas vai depender de quanto tempo antes de ser demitido o cidadão trabalhou. Esse cálculo é importante para que o sistema do Ministério do Trabalho e Previdência identifique o perfil do trabalhador ao fazer a liberação. As regras atuais preveem a liberação no seguinte número de parcelas:

É importante destacar ainda que no primeiro pedido do seguro é preciso ter atuado por 12 meses na empresa, no segundo pedido são necessários mínimo de 9 meses e nas demais solicitações o mínimo exigido são de 6 meses.

Quem vai receber as parcelas extras do seguro-desemprego

De acordo com o PL n°642/2020, a ideia é que as parcelas extras do seguro-desemprego devem ser pagas em casos de emergências sanitárias, como aconteceu durante a pandemia de Covid-19.

A proposta, inclusive, surgiu por conta da pandemia já que o número de desempregados ultrapassou os 15,2 milhões no primeiro trimestre de 2021, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Por isso, o pagamento de sete parcelas do seguro-desemprego seria liberado para:

O texto do PL foi aprovado de forma terminativa pela Comissão de Assuntos Sociais, por isso pode seguir diretamente para a análise da Câmara dos Deputados. Depois, ainda será preciso a sanção do presidente da República para que o projeto vire lei e passe a valer. 

YouTube video player
Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
Sair da versão mobile