Fé no hexa: Entenda o boom das plataformas de apostas em jogos do Brasil na Copa

Dos bolões despretensiosos entre amigos a apostas a nível Brasil envolvendo grandes valores. Para quem gosta de dar o seu palpite, não faltam modelos de jogos de apostas em época de Copa do Mundo. Mas é preciso tomar cuidado: na esperança de garantir uma renda extra, muitos jogadores acabam perdendo o controle do bolso.

Copa do Mundo: kit churrasco sofre influência dos jogos e carne fica 77% mais cara
Copa do Mundo: kit churrasco sofre influência dos jogos e carne fica 77% mais cara. (Imagem: Montagem/FDR)

O gosto por apostar uma quantia, por menor que seja, no próprio palpite não é novidade no Brasil e nem no mundo. Porém, uma pesquisa da H2 Gambling Capital revelou que a prática teve um aumento no país do futebol durante a pandemia. Só em 2020, o mercado nacional movimentou mais de R$ 12 bilhões.

A previsão para o período da competição mundial de futebol, claro, é de crescimento no número de apostadores e de valores envolvidos. Segundo a Fifa, na Copa do Mundo de 2018, sediada na Rússia, as apostas movimentaram cerca de 136 bilhões de euros em todo o mundo.

Seleção Brasileira é favorita nos jogos de apostas

Para este ano, a expectativa é de que este número seja ultrapassado. Após analisar dados de todos os continentes, um levantamento da Grand View Research apontou que os europeus são os que mais fazem apostas esportivas no mundo. O futebol é a modalidade que ocupa o primeiro lugar no ranking dos esportes preferidos dos apostadores.

Na análise da Betfair, uma das maiores empresas de jogos de apostas online do mundo, 41% dos participantes de apostas neste ano colocaram fé (e dinheiro) no hexacampeonato do Brasil em 2022. A Seleção Canarinha é a favorita entre os apostadores não só do país, mas de todo o mundo.

O crescimento das apostas no futebol brasileiro

Os palpites envolvendo dinheiro não se resumem apenas à Copa do Mundo. A nível nacional, o brasileiro também gosta de colocar uma fezinha quando o assunto envolve os clubes do país.

Para a especialista em apostas esportivas Débora Dias, o crescimento do mercado no país nestes últimos anos se deve, em grande parte, à transformação observada no marketing das casas de apostas. Essas empresas começaram a investir em rostos de muita influência para o seu público: os jogadores de futebol.

Além da publicidade feita nos perfis dos atletas brasileiros, as casas de apostas começaram a patrocinar campeonatos e até clubes de todas as regiões do país. Essas estratégias foram essenciais para a popularização dos jogos de apostas no Brasil, inclusive atraindo o público mais jovem.

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Emília PradoEmília Prado
Jornalista graduada pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência com redação publicitária e jornalística, com passagem pelo Diario de Pernambuco e Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. No portal FDR, é redatora na editoria de renda e direitos sociais.
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