Mais uma vez a continuidade das atividades acadêmicas das universidades federais está em risco. O presidente Bolsonaro realizou mais um bloquei de verbas na educação que atingiu em cheio as instituições de ensino superior.
Faltando poucos dias para o encerramento do seu mandato de Presidente da República, Bolsonaro fez mais um bloqueio de verbas na educação. Esse novo contingenciamento impacta diretamente as universidades federais quanto à verba para manutenção, pagamento de professores e profissionais, entre outros.
Não é a primeira vez que o governo bloqueia verbas e coloca em risco a continuidade das atividades acadêmicas nas instituições.
Bloqueio de verbas no MEC
Os bloqueios podem chegar a R$ 1,7 bilhão, as universidades federais já começaram a se manifestar sobre o tema. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, afirmou que será impactada na redução de R$ 7,9 milhões de seu caixa.
Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), uma das mais importantes do universidades do estado, o bloqueio chegou a R$ 13,7 milhões em recursos.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) afirmou que a redução sofrida será de R$ 2,4 milhões.
Entre as instituições que se manifestaram, o maior corte é o Universidade Federal do Piauí (UFPI), que afirmou sofrer um bloqueio de R$ 5,2 milhões.
Já a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) afirmou que não foi impactada com esse corte até o momento e segue com as programações de pagamentos normalmente.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) em comunicado na última terça-feira, 29, em que afirma já estar tentando reverter a situação.
“A diretoria da Andifes, que já buscava reverter os bloqueios anteriores para o restabelecimento do orçamento aprovado para 2022, sem os quais o funcionamento das universidades já estava comprometido, aduziu que este novo contingenciamento coloca em risco todo o sistema das universidades… Essa limitação estabelecida pelo Decreto, que praticamente esgota as possibilidades de pagamentos a partir de agora, é insustentável. Pediu-se, por fim, que, dada a gravíssima situação, fosse considerada a hipótese de o MEC absorver essa restrição de gastos das universidades com outras rubricas da pasta, tal como ocorreu no bloqueio anterior”, informou no comunicado.
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