O PIX vai ficar mais seguro graças a estas estratégias do BANCO CENTRAL

O PIX se tornou um dos meios de pagamento mais usado entre os brasileiros e como forma de deixar a ferramenta mais segura, o Banco Central anunciou mudanças nas regras com a finalidade de reduzir as ocorrências de vazamento de dados e golpes através da solução de pagamentos.

Desta forma, o objetivo do BC é tornar as instituições financeiras mais responsáveis pela segurança do consumidor quando opta pelo uso do Pix, assim como, monitorar contas suspeitas de serem utilizadas em fraudes.

De acordo com relatório da empresa de cibersegurança PSafe, no primeiro semestre de 2022, foram contabilizadas cerca de 840 mil tentativas de golpes envolvendo o pix, um aumento de 1.200% em comparação com relação ao mesmo período do ano anterior.

“Algumas medidas práticas que poderiam ser imediatamente implementadas, sem grandes custos para as organizações envolvidas são: colocar limites para o uso do Pix por dia, por CPF/ por CNPJ e por valor; bloquear o repasse imediato de valores relevantes e a criação de um Banco de Dados de CPFs e CNPJs suspeitos”, comenta Ivo Cairrão, fundador e conselheiro no Grupo IAUDIT, especialista com mais de 45 anos de atuação em auditoria, tecnologia e consultoria empresarial, sendo 22 na empresa.

Checagem de antecedentes para diminuir golpes do PIX

Existem dois tipos principais de checagem de antecedentes, também conhecida como background check ou due diligence: o personalizado e o massificado.

Segundo o especialista, a checagem de antecedentes personalizada é mais utilizada para casos de menor volume, no qual a empresa contratante deseja receber um dossiê completo do analisado e, a partir dessas checagens, tomar as decisões necessárias.

Já o background check massificado é feito para analisar um volume maior de checagens via API, sigla em inglês para Interface de Programação de Aplicações. Nessa checagem, se encaixam as empresas que já possuem um sistema de aceite ou recusa de clientes, colaboradores, fornecedores, dentre outros parceiros, como bancos, bigtechs, aplicativos de serviços, etc.

“A checagem de antecedentes pode ser aplicada em bancos para reduzir o risco de “contas laranjas”, usadas por fraudadores para receberem o dinheiro e realizar saques ou repasses. Para isso, pode ser estabelecido um prazo mínimo para saques e repasses de valores altos e caso algum cliente necessite de repasse imediato do valor, antes do prazo, seria feito pelo aval de um gerente de contas, como acontece com o TED”, exemplifica Cairrão.

“Com os mais de 45 anos de atividades relacionadas à governança corporativa do segmento financeiro, acredito que com as medidas propostas o Brasil pode ter um grande avanço na segurança, controle e rastreabilidade de ações financeiras decorrentes do Pix para tornar a forma de pagamento cada vez mais protegida”, finaliza ele.

Grupo IAUDIT

O Grupo IAUDIT oferece auditorias, consultoria empresarial e tecnologia de ponta especialmente para Background Check, Portal de Apelação e  Canal de Denúncias.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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