Criador do PIX explica o que população DEVE fazer para não cair em GOLPES

O chefe-adjunto do departamento de competição e de infraestrutura do mercado financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, declara que grande parte dos golpes envolvendo o Pix é de ‘engenharia social’. As falas foram realizadas em entrevista ao InfoMoney.

Criador do PIX explica o que população DEVE fazer para não cair em GOLPES
Criador do PIX explica o que população DEVE fazer para não cair em GOLPES (Imagem: Montagem/FDR)

Brandt, também conhecido como o “pai do Pix”, afirma que o sistema de transações instantâneas tem mecanismos inovadores que auxiliam a prevenir casos de fraudes, assim como facilitam o ressarcimento das vítimas, em situações de fraude consumada.

“Fazemos o acompanhamento contínuo das medidas”, afirma. Ele ainda comenta que “a segurança no Pix é entendida como um pilar fundamental e em constante aperfeiçoamento”.

O chefe-adjunto declara que a maioria dos casos de fraudes sãogolpes de engenharia social.

Nesta prática, os criminosos induzem pessoas a contribuírem com o crime . Devido a isso, as vítimas, por exemplo, acabavam enviando informações confidenciais.

O que a população deve fazer para não cair em golpes envolvendo o Pix

No entendimento do executivo, diante dos caos de golpes envolvendo o sistema Pix, há a necessidade de “atuar na educação financeira e cibernética da população”.

De acordo com o Índice Global de Inclusão Financeira, conduzido pelo Centro de Pesquisas Econômicas e Empresariais, e patrocinado pela Principal Financial Group, o Brasil está entre os mercados menos financeiramente inclusivos do planeta.

O país sul-americano ocupa a 35º posição entre 42 países analisados, tendo uma nota de 33,9 pontos.

O índice leva em conta como os sistemas financeiros, governos e empregadores de certo mercado disponibilizam orientações relevantes para oferecer mais inclusão financeira.

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Casos recentes envolvendo vazamento no Pix

Sobre os casos recentes de vazamentos envolvendo o Pix, Brandt argumenta que os sistemas providos pelo BC não foram objeto de ataque e vazamento.

Ele explica que os incidentes foram frutos de falhas pontuais em instituições participantes as quais não estavam totalmente aderentes às regras previstas pelo Pix”.

O executivo afirma que a autoridade monetária conta com mecanismos para proteger dados pessoais. O BC ainda define regras e procedimentos a serem adotados pelas instituições participantes.

O “pai do Pix” ainda destaca que nenhum caso de vazamento de dados envolveu dados sensíveis.

“Todos foram rapidamente corrigidos e foi dada total transparência à sociedade”, complementa.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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