ENEM: Inscrições FALSAS em edições anteriores são INVESTIGADAS

Investigação já instaurada analisa possíveis inscrições falsas no ENEM de anos anteriores. Últimas edições do exame foram marcadas por diversas polemicas, com pedidos de demissão em massa no INEP, ministro pedindo exoneração, entre outras.

ENEM: Inscrições FALSAS em edições anteriores são INVESTIGADAS
ENEM: Inscrições FALSAS em edições anteriores são INVESTIGADAS (Imagem: FDR)

Uma investigação sobre o ENEM foi instaurada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU). A informação foi divulgada pelo Ministro da Educação, Victor Godoy, durante a divulgação do balanço do ENEM 2022.

Segundo o ministro os órgãos investigam a possibilidade de as edições anteriores terem números de inscritos inflados.

Ou seja, o número de participantes pode ter sido menor do que o divulgado. No entanto, Godoy afirmou que não pode dar mais detalhes sobre o caso no momento.

“O que eu posso dizer é que foram levantados alguns indícios de manipulação nas inscrições, foram infladas nas bases do Inep [órgão responsável pelo Enem] e foi enviado para os órgãos de controle para apuração”, disse o ministro.

A fala do ministro feio após ele ser questionado sobre a quantidade de inscritos no ENEM 2022, que teve a menor marca dos últimos anos.

Investigações no MEC

O Ministério da Educação tem sido alvo de investigações há algum tempo, em novembro do ano passado 35 funcionários do INEP pediram demissão sobre alegações de assédio moral e fragilidade técnica administrativa.

Em março desse ano o então ministro da educação, Milton Ribeiro, pediu exoneração do cargo após denuncias contra ele. Na ocasião em um áudio divulgado pela mídia e atribuído a ele, o ex-ministro da educação alega ter priorizado o repasse de verbas a municípios controlados por pastores.

Além disso, servidores do INEP, órgão ligado ao MEC e responsável pela aplicação do ENEM, apontaram para o baixo número de perguntas no Banco Nacional de Itens (BNI), que é usado para elaboração da prova do exame.

Esse fato colocou em xeque a aplicação da prova desse ano sob a possibilidade de reutilização de itens, o que acabou não sendo feito. Por outro lado, alguns itens não testados foram utilizados justamente por conta desse baixo número no BNI.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.