TWITTER: Mais POLÊMICAS envolvem rede social após aquisição de MUSK. Empresa pode quebrar?

Elon Musk assumiu o Twitter recentemente e sua chegada a rede social está cercada de polêmicas que vão desde demissões em massa até o possível fim da rede do “passarinho”. O destaque agora é uma publicação feita por Musk na última sexta, 18.

O empresário publicou no seu perfil um meme que remete ao enterro do Twitter, em que o logo da rede social aparece em uma lápide e uma pessoa faz uma selfie do enterro. Ainda no mesmo dia, Elon foi xingado em uma projeção feita na sede da empresa em San Francisco. Foram exibidas expressões como “moleque medíocre”, “bilionário inútil”, “bajulador de ditadores”, entre outras.

Diante de tantas polêmicas e de uma nova leva de demissões, usuários passaram a usar a hashtag #RIPTwitter, que significa descanse em paz twitter, que ficou entre as mais comentadas. 

Compra do Twitter 

Elon Musk confirmou no último dia 27  de outubro a compra do Twitter pela bagatela de US$ 44 bilhões após uma novela de seis meses de negociações. Já no começo deste mês, ele realizou um corte de metade dos 7,5 mil funcionários da empresa em todo o mundo, inclusive aqui no Brasil.

Ele também acabou com o trabalho remoto e afirmou que os empregados deveriam trabalhar ao menos 40 horas por semana presencialmente. As demissões mais recentes aconteceram na última quinta, 17, quando centenas de empregados se demitiram após o fim do prazo para que eles firmassem um “comprometimento hardcore” com o trabalho. Aquele que não concordasse seria demitido.

O que será do Twitter?

Diante da saída de desenvolvedores “lendários”, o esvaziamento de áreas críticas para a manutenção da rede social deve passar a ser percebido pelos usuários do twitter. Ex-funcionários afirmam que a plataforma deve quebrar em poucas  semanas.

De acordo com um ex-engenheiro do Twitter, demitido por Musk como parte de uma repressão contra quem escapou de suas demissões iniciais, afirmou ao MIT Technology Review que o fim “pode levar minutos, semanas”.

“São os imprevistos que vão estragar as coisas.“Há uma boa quantidade de resiliência incorporada à infraestrutura, mas grandes problemas nessa escala nunca são o que se poderia esperar”, disse ele.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.