Dia da Consciência Negra: RACISMO é a principal forma de discriminação nas empresas. Saiba como denunciar

Pesquisa mostra que o racismo está presente dentro das empresas, sendo a principal forma de discriminação entre os colaboradores. Dia da Consciência Negra relembra a importância desse tema ser debatido até que seja totalmente erradicado.

Dia da Consciência Negra: RACISMO é a principal forma de discriminação nas empresas. Saiba como denunciar
Dia da Consciência Negra: RACISMO é a principal forma de discriminação nas empresas. Saiba como denunciar (Imagem: FDR)

A CEGOS realizou uma pesquisa a pedido da CNN Brasil que apontou para um dado preocupante; o fato de o racismo ser a principal forma de discriminação dentro das empresas no país. Mesmo com muita luta, a conquista de um lugar em que o trabalhador não será mais diminuído pela cor da sua pele parece longe do fim.

Racismo no ambiente de trabalho

Segundo o levantamento, o racismo está como a principal forma de discriminação dentro das empresas com 75%; seguido de opiniões políticas, com 42% e aparência física com 37%.

Ao todo 4 mil profissionais da área de RH em sete países: Brasil, França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Espanha e Portugal foram ouvidos durante o levantamento.

Inclusive, 82% dos trabalhadores afirmaram já ter presenciado alguma situação de discriminação pela cor dentro da empresa.

Um outro dado importante dessa pesquisa é que 63% dos colaboradores que participaram do levantamento disseram que já sofreram com pelo menos uma forma de discriminação, incluindo não só o racismo.

Em geral essa prática, de acordo com o levantamento, é feita primeiro por colegas e depois por gerentes diretos.

Vale lembrar que a prática do racismo é crime, dentro e fora do ambiente de trabalho e para essa ação podem ser aplicadas penas de reclusão ou pagamento de multa.

“Quando essa prática se dá nos ambientes de trabalho, a Justiça do Trabalho atua, aplicando a lei. Quando comprovado o racismo, podem ser estabelecidas multas e sanções para o empregador que admite esse tipo de conduta e definidas indenizações”, descreve a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.