TED e DOC próximos do fim? Brasileiros aderem cada vez mais às E-WALLETS. Saiba como funcionam

As carteiras digitais estão cada vez mais populares entre os brasileiros e transferências via DOC ou TED podem estar ficando no passado. Falando sobre o Brasil, os consumidores dão preferência a transferência bancária direta, inclusive o PIX. 

Foi o que mostrou a pesquisa Latin America State of Disbursements Report, realizada Rapyd, fintech líder global que unifica mais de 900 de meios de pagamento digitais.

Em todas as categorias de “pagamentos a receber” listados na pesquisa – entre elas, salário, pagamento por produtos ou serviços prestados esporadicamente, comissões, aluguéis, empréstimo e até aquela quitação de dívida em família, os brasileiros preferem as transferências diretas.

Além de ser o mais comum, esse também é o jeito preferido no Brasil, seguido pelo dinheiro em espécie na maioria dos casos, mas em proporções bem menores.

Por exemplo: embora nas categorias “aluguel”, “venda de produto e serviço” e “repasse de amigo ou família”, as porcentagens de transferência direta (PIX) e dinheiro vivo sejam praticamente iguais entre os métodos mais comuns, há uma margem grande de preferência pela transferência direta. Isso é, se pudesse escolher, o beneficiário optaria mais vezes pelo PIX do que pelo dinheiro.

Outro caso que aponta a tendência da digitalização é em relação ao tipo de conta. Enquanto entre os métodos mais comuns de recebimento as operações tradicionais entre a população bancarizada (DOC ou TED) aparecem quase sempre à frente das carteiras digitais, quando se trata da preferência a situação se inverte: os entrevistados optaram pelas e-wallets (ferramenta oferecida por muitos neobanks, que não exigem uma conta bancária tradicional), que aparece como preferida em relação a DOC ou TED em quase todas as categorias.

Depois do PIX e do dinheiro, inclusive, as e-wallets já são o 3º método favorito dos brasileiros. E, caso haja curiosidade sobre o cheque, vale dizer que esse método está quase obsoleto, mas ainda ganha alguma visibilidade (mas não passando muito de 10% das menções) no caso de receber algum tipo de auxílio governamental.

De forma geral, os dados apontam que, com o hipercrescimento da região em negócios locais e internacionais, com comércio e prestação de serviços rompendo fronteiras, a região da América Latina está emergindo como um mercado primordial para expansão de relações globais.

Empreiteiros, trabalhadores e fornecedores estão buscando formas rápidas e seguras de pagamento e desembolso, conforme preferências locais de quem tem valores a receber.

Rapyd

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.