Shoppings se preparam para a maior semana de vendas do ano. No próximo dia 25, acontece mais uma edição da Black Friday. O evento é conhecido por suas grandes promoções com mais de 50% de desconto, movimentando os centros de compras de todo o país. Abaixo, o presidente da Associação Pernambucana de Shopping Cenetrs (Apesce), José Luiz Muniz, explica como funcionarão os malls. Acompanhe.
Se você deseja aproveitar a Black Friday, fique atento. Os shoppings já estão organizando seus horários de funcionamento e políticas de descontos. Apesar do evento estar datado para o dia 25, os dias que o antecedem já contarão com grandes promoções.
Abaixo, o FDR convidou José Luiz Muniz, presidente da Associação Pernambucana de Shopping Cenetrs (Apesce), para explicar como funcionará a campanha neste ano. Em entrevista exclusiva ao portal, ele fala sobre horários, média de descontos, expectativa de vendas e mais. Acompanhe:
Quais os horários de funcionamento dos shoppings durante a Black Friday?
Cada shopping center define o seu horário, ouvindo, inclusive, os seus lojistas. Portanto, não há um horário comum. Mas há uma tendência de abertura mais cedo, principalmente de magazines e outras lojas âncora, que dispõem de grande variedade de produtos e ofertas que atraem o público.
Para esse ano, quais as expectativas de vendas?
Estimamos que o setor de shopping center em Pernambuco terá um crescimento de vendas superior a 10% em relação ao mesmo período do ano passado. A Black Friday vem tendo muitas ofertas na internet, também, mas as lojas físicas têm tido bons resultados.
Todas as lojas aderem à campanha?
Como qualquer promoção, a adesão é voluntária, mas há uma tendência de participação majoritária dos lojistas. O importante é ter produtos competitivos para atrair o consumidor.
Qual a importância da Black Friday para os centros de compras?
Toda ação promocional atrai o cliente e o aumento de fluxo pode gerar resultado de venda. Essa é a dinâmica do comércio e, em especial, do shopping center. É um ciclo importante para o lojista. Além disso, uma promoção traz animação ao ambiente e isso é bom para todos.
Quais são os cuidados que os shoppings tomam para evitar problemas com promoções?
Existe uma conscientização dos lojistas para oferecer ao cliente ofertas atrativas. Todo mundo pesquisa bastante, isso é natural, e não se pode entrar em uma promoção sem produtos que chamem a atenção. Os shoppings estão sempre junto do lojista, incentivando e criando condições para que as vendas sempre melhores.
A Apesce segue algum protocolo para determinar os descontos ou o lojista tem liberdade para definir suas campanhas?
O mercado é livre e o lojista tem a liberdade de definir o seu preço e fazer uma promoção individual. Mas em uma campanha de forte apelo promocional, o esforço é coletivo e os shoppings criam um ambiente propício para a venda. O preço depende das condições do lojista.
Em caso de violação aos direitos do consumidor, como a Apesce orienta os lojistas para a resolução do caso?
A legislação que protege o consumidor é clara e em cada loja existe o Código disponível. O mais importante é evitar que surja um problema, seguindo as regras, com preços e condições de pagamento sempre claro. É o melhor caminho.
Atualmente, as vendas online estão afetando o fluxo de compras nos shoppings?
No caso dos shopping centers, que são equipamentos com mix variado de lojas e opções de serviço, lazer e alimentação em um só lugar, com fluxo expressivo de clientes todos os dias, o resultado de venda física é muito mais significativo. A venda online é uma ferramenta complementar, mas o negócio shopping center requer dotar das melhores condições possíveis o ambiente para receber o cliente que vai comprar, vai se divertir e resolver várias questões do seu dia a dia.
Uma loja pode anunciar preços diferentes para vendas na internet e na loja física?
A politica de preços é de cada lojista, mas os custos e a logística podem ser diferentes para as operações. Na venda física ou na internet, os descontos e as ofertas podem ser diferentes, desde que as operações sejam distintas. Mas tudo deve ser feito dentro do que prevê o Código do consumidor.