Lula vai acabar com o Auxílio Brasil quando assumir o poder e já deixou claro que pretende fazer algumas mudanças no programa social do Governo Federal.
Luís Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu vencer Jair Messias Bolsonaro (PL) com 50,9% dos votos em uma disputa bastante acirrada pelo voto dos brasileiros.
Agora eleito, Lula havido deixado claro durante sua campanha eleitoral que iria acabar com o Auxílio Brasil e retornar com o programa Bolsa Família.
Lula vai acabar com o Auxílio Brasil
Lula vai acabar com o Auxílio Brasil e voltar com o Bolsa Família em breve. Apesar disso, uma de suas promessas seria de que o valor permaneceria em R$ 600.
O valor original do programa é de R$ 400, mas o governo Bolsonaro autorizou o adicional de R$ 200 até dezembro deste ano, em uma ação emergencial. A mudança foi vista como estratégia política do atual presidente para tentar ser reeleito.
Lula pretende trocar o nome do Auxílio Brasil para Bolsa Família, que foi o programa criado em 2003 no seu primeiro mandato, e fazer ainda algumas modificações.
O que vai mudar no Auxílio Brasil?
De acordo com Lula, o valor do novo Bolsa Família continuará sendo de R$ 600, no entanto, será adicionado R$ 150 para cada criança da família que possui até 6 anos.
Além disso, será exigido a frequência escolar das crianças e o acompanhamento da saúde familiar.
Algumas vacinas, como a da Covid-19, poderão se tornar obrigatórias para o recebimento do Bolsa Família.
Quem recebia Auxílio Brasil vai ser excluído do Bolsa Família?
A princípio, não. Um pente fino no programa pode acontecer sendo que este é um método bem comum, mas convocações para que o titular regularize seu cadastro também acontecerão.
Dessa forma, só serão removidos do Auxílio Brasil aquelas famílias que não se enquadrem nas regras do programa ou que estão com o Cadastro Único desatualizado.
É importante destacar que todas as mudanças só deverão acontecer em 2024, pois o orçamento de 2023 está bastante reduzido e os gastos prometidos por Lula precisam se adaptar ao orçamento aprovado por Bolsonaro antes do fim de seu mandato.