EMPRÉSTIMO do AUXÍLIO BRASIL: Veja quando vale a pena fazer o consignado

Vale a pena fazer o empréstimo do Auxílio Brasil? Essa dúvida é comum e está sendo feita por grande parte dos beneficiários do programa do Governo que não entenderam como funciona o consignado.

O empréstimo do Auxílio Brasil está causando grande polêmica entre especialistas, pois ele pode comprometer significativamente o valor pago aos cidadãos.

Além disso, as chances das famílias ficarem endividadas é grande e isso pode ser prejudicial com o passar do tempo.

Como funciona o empréstimo do Auxílio Brasil?

De acordo com a regulamentação aprovada, o empréstimo consignado pelo Auxílio Brasil terá limite de juros de até 3,5% ao mês.

Além disso, os cidadãos poderão comprometer até 40% do Auxílio Brasil para pagar as parcelas do empréstimo, ou seja, poderá ser descontado mensalmente do benefício até R$ 160. O empréstimo poderá ser dividido em até 24 parcelas.

Segundo o governo, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil tem o objetivo de possibilitar que as famílias beneficiárias do programa, atualmente sem acesso a crédito, consigam se reorganizar financeiramente, buscar autonomia e empreender.

Vale a pena fazer o empréstimo?

Depende. O consignado do Auxílio Brasil é recomendado para situações de emergências, como para auxiliar na saúde ou alimentação da família.

Além disso, especialistas também recomendam o empréstimo para as seguintes situações:

Para empreendimento

Especialistas concordam que utilizar o empréstimo consignado para tentar empreender é o melhor destino ao dinheiro, mas acreditam que, primeiro, o cidadão deve pensar em garantir sua sobrevivência antes de se endividar.

Para Miranda, da Defensoria de SP, uma ferramenta que poderia ser destinada a esse público é um microcrédito. “Entendemos que elas precisam muito de recursos”, diz.

Para assegurar a casa própria

Segundo Cíntia, da Dsop, a negociação das parcelas da casa própria quando há um risco iminente de perda do bem pode ser feita com consignado, mas ela indica tentar outras alternativas. A especialista diz que há a possibilidade de pedir uma pausa no financiamento, por exemplo.

Para ela, é possível ainda tentar colocar o imóvel à venda para quitar o empréstimo imobiliário, não perder o bem e ter dinheiro para ajustar a vida da família.

Entre na comunidade do FDR e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!

Ariel França
Jornalista especializado em Direito Administrativo, Gestão Pública e Administração Geral. Possui mais de uma década de experiência em produção de conteúdo para a internet.