APOSTAS online são cada vez mais comuns entre brasileiros, mas CUIDADOS precisam ser tomados

As apostas online estão se tornando cada vez mais populares no Brasil. Entre as características deste tipo jogo está a necessidade de gastar algum valor com a esperança de ver este dinheiro dobrar ou triplicar. Entre as opções disponíveis está o jogo “Foguetinho”, que ficou conhecido após a divulgação realizada por influenciadores. Mas é preciso ter cautela.

Existem vários sites de cassino online onde é possível jogar este jogo. A idéia em todos os sites é a de apostar um valor e ver até onde o foguete consegue subir. Quanto mais o foguete sobe, mais o apostador, mas é necessário “adivinhar” quando o foguete vai parar. Se o usuário não sair da aposta antes de o foguete parar, ele perde o valor apostado.

Com a popularização deste tipo de jogo, as diversas reclamações sobre os mais variados teores ligados a estes sites de apostas aumentam.

Um levantamento realizado pelo Reclame Aqui, mostrou que 36.647 reclamações contra empresas do tipo foram contabilizadas entre os meses de janeiro e julho de 2022, quantidade que bate todo o ano passado, quando foram realizadas 26.635 queixas.

A plataforma de reclamações revelou ainda que os grandes motivos das queixas são: pagamento, atendimento, usabilidade do site, problemas ao apostar e propaganda enganosa. 

Entre janeiro julho deste ano, das 17 empresas do segmento analisadas, 8 tem indicador acima de 70% quando o assunto é solução dos problemas dos consumidores.

Outras seis empresas possuem reputação Não Recomendada” e 11 possuem reputação entre “Regular” e “RA 1000” (empresa com excelente índice de atendimento).

Cuidados 

Por conta de tudo isso, a dica é estar ciente dos riscos que esta atividade pode trazer antes de decidir apostar seu dinheiro nestas plataformas. Felipe Paniago, diretor de Marketing do Reclame Aqui, disse ao Diário do Nordeste que é imprescindível pesquisar a reputação da empresa antes de apostar o dinheiro.

“Tem muita empresa se aproveitando da boa fé e da esperança do apostador, mas tem muita empresa que está fazendo negócios legítimos. Por isso, ficar de olho e ter prudência nunca é demais”disse ele.

Thiago Fujita, presidente da Associação Cearense de Defesa do Consumidor (Acedecon), disse também ao Diário do Nordeste que o apostador deve estar ciente dos riscos que este tipo de operação possui antes de apostar. “Se a pessoa gosta desse tipo de atividade e o faz, é preciso que esteja ciente de que, em caso de um problema, há uma dificuldade maior em responsabilizar essa empresa”.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.