Criado no Governo de FHC, o FIES já beneficiou centenas de estudantes em todo o país, que puderam fazer o ensino superior e pagar apenas após e se formar. Uma das plataformas de campanha de Lula é fazer modificações no programa; entenda melhor.
Candidato à presidência do Brasil em segundo turno, Lula já comentou diversas vezes sobre o Fundo de Financiamento Estudantil. O FIES teve o seu auge no ano de 2014, quando 731 mil financiamentos foram concedidos, de lá para cá mais usuários aderiram ao programa.
De forma simples o FIES funciona da seguinte forma: Você faz o Enem, se inscreve no processo seletivo e, se for pré-selecionado, terá que fazer o financiamento dos seus estudos junto a uma instituição bancária parceira.
A grande sacada do programa é o fato de que você estuda e paga o financiamento apenas após se formar.
Renovação no FIES
Muitas pessoas ainda acreditam que o programa foi criado pelo ex-presidente Lula, no entanto, foi durante a gestão federal de Fernando Henrique Cardoso, o FHC, que o FIES foi criado.
Luís Inácio, por outro lado, fez uma ampliação no acesso das vagas do Fundo de Financiamento Estudantil durante a sua gestão.
Agora, como candidato à presidência nas Eleições 2022, Lula afirmou que pretende, caso seja eleito, dar um novo impulso ao FIES e também ao PROUNI; ambos os programas que oferecem vagas em instituições particulares.
Acontece que dificilmente o programa terá as mesmas dimensões anteriores, até porque, de certa forma, ele gerou um alto endividamento.
“O FIES foi importante, mas a um preço elevadíssimo tanto para alunos quanto para o governo. Turbinou-se o caixa das instituições e por isso as ações, depois, ficaram no limbo. O programa como estava sendo ia ser uma bomba-relógio. Só não explodiu porque o dinheiro acabou antes”, comentou à Exame, um ex-reitor de dois grupos privados de ensino superior de São Paulo.
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