PRONAMPE alcança marca IMPORTANTE

A nova fase do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) já emprestou R$29,8 bilhões, do total de R$50 bilhões previstos para esta fase. As informações são do fundo operador da linha de crédito, que é administrado pelo Banco do Brasil.

PRONAMPE alcança marca IMPORTANTE (Imagem FDR)

De acordo com informações divulgadas nesta quinta, 13, pelo BB, a instituição foi a primeira a emprestar o montante de R$10 bilhões no Pronampe. Logo depois aparece a Caixa Econômica, com um total de R$8,3 bilhões em 92 mil empréstimos.

Fechando o pódio, vem o Bancoob, com R$ 3,3 bilhões emprestados em 46 mil operações. Outros grandes bancos privados, como o Itaú e o Santander, já emprestaram R$ 1,3 bilhão e R$ 912 milhões, respectivamente.

O maior número de contratantes da linha de crédito até esse momento são as pequenas empresas, com um total de R$ 23 bilhões de empréstimos. Microempresas aparecem em segundo lugar, com R$ 6,5 bilhões. 

O Pronampe foi criado no ano de 2020 em meio a pandemia do coronavírus, como forma de auxiliar as micro e pequenas empresas atingidas pelos impactos da doença.

Já em 2021, o programa se tornou permanente, porém o montante que pode ser emprestado depende da quantia injetada no Fundo Garantidor de Operações (FGO).

O Fundo foi criado mediante aportes de recursos do Orçamento e seu objetivo é cobrir a inadimplência dos tomadores e facilitar a concessão dos empréstimos.

Podem pedir o empréstimo os microempreendedores individuais (MEI) com receita bruta igual ou menor a R$ 81 mil, microempresas com receita bruta igual ou inferir a R$ 360 mil por ano e empresas de Pequeno Porte com receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00.

O crédito será liberado dependendo das regras internas de cada instituição financeira. Logo depois da análise de crédito, caso haja algum restrição, o banco pode negar o empréstimo.

Os recursos do Pronampe podem ser ofertados pelas seguintes instituições financeiras:

  • Bancos públicos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste
  • Bancos estaduais
  • Bancos privados
  • Agências de fomento estaduais
  • Cooperativas de crédito
  • Bancos cooperados
  • Instituições integrantes do Sistema de Pagamento brasileiro
  • Fintechs
  • Organizações da sociedade civil de interesse público de crédito

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.