Cargos mais estratégicos consolidam posição de destaque na área. Confira os dados levantados pela empresa em soluções e talento que apresentam as profissões em alta na área de finanças e contabilidade para o próximo ano.
A Robert Half, primeira e maior empresa de soluções em talentos no mundo, acaba de divulgar a 15ª edição do novo Guia Salarial 2023 da Robert Half. O estudo destaca a manutenção do processo de valorização de atividades mais estratégicas e aborda os desafios de atração e retenção de profissionais de Finanças e Contabilidade.
“Estão sendo altamente demandados aqueles profissionais ligados à preparação estratégica para a expansão dos negócios, sobretudo na área de planejamento financeiro e modelagem financeira”, afirma Marcela Esteves, gerente sênior de recrutamento da Robert Half.
Profissões em alta na área de finanças e contabilidade
- Segmentos que lideram as contratações: Infraestrutura (logística/energia/concessões), Serviços (educação/telecom), Farmacêutico/Healthcare, Agronegócio, Bens de consumo, Tecnologia;
- Áreas mais demandadas: Planejamento Financeiro/Controladoria, Modelagem Financeira, Contábil/Fiscal (coordenador/gerente), Controller, Tesouraria/Financeiro;
- Habilidades técnicas: Automatização de processos, Excel e BI, Modelagem financeira e valuation, ERP de mercado, Inglês;
- Habilidades comportamentais: Flexibilidade, Adaptabilidade, Dinamismo, Resiliência, Comunicação, Relacionamento interpessoal;
Algumas perspectivas de remuneração para 2023
- Coordenador de planejamento/controladoria: P/M – 12.000 | 14.000 | 16.600; G – 15.000| 17.000 | 21.000
- Coordenador de modelagem financeira/m&a/ri/tesouraria estruturada: P/M – 14.000 | 16.200 | 19.900; G – 17.000 | 19.000 | 24.000
- Controller: P/M – 16.800 | 20.750 | 25.150; G – 25.350 | 31.600 | 39.000
- Gerente de Auditoria/Controles Internos: G – 21.900 | 27.750 | 36.950
Segundo a pesquisa, grande parte dos executivos (63%) acredita que encontrar profissionais qualificados será mais desafiador; e 85% estão preocupados com a retenção de seus melhores talentos.
Por outro lado, apesar de considerarem o trabalho remoto positivo em diversos aspectos, executivos de finanças devem pedir que colaboradores retornem aos escritórios.
De acordo com o estudo, 37% dos executivos disseram que o modelo de trabalho deve voltar 100% ao presencial; contra 36% optando pelo híbrido e 17% pelo totalmente remoto (10% não têm uma definição específica).
“Assim como em outras áreas, essa é uma questão que impacta diretamente na atração e retenção de profissionais. Os executivos defendem que reuniões importantes sejam feitas pessoalmente e que algumas métricas, como insatisfação e estresse, são difíceis de mensurar à distância. Além, é claro, da complexidade de gerir equipes remotas. Contudo, a falta de flexibilidade, tanto de horários quanto de locais de trabalho, assim como o aumento da abordagem da concorrência, estão entre os aspectos que mais motivam pedidos de demissão. No mercado que temos hoje, frequentemente vemos profissionais com mais de uma proposta em mãos, possibilitando a escolha de oportunidades mais alinhadas ao seu momento de vida”, afirma Marcela.
Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR